Unidade gestora da UPA de Palmeira emite nota sobre irregularidades
Da Redação
O Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde (IPAS) – entidade gestora da Unidade de Pronto Atendimento enviou nota de esclarecimento sobre os problemas que vão desde o descumprimento da convenção coletiva até irregularidades na acomodação de lixo hospitalar, denunciados pelo Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Estado de Alagoas (Sateal).
É fato que a saúde em Palmeira dos Índios está um caos, com as Unidades de Saúde, que fazem o atendimento preventivo e de casos corriqueiros continuam a desejar, sendo negligenciadas pelo poder público municipal que fecha os olhos e tapam os ouvidos quando o assunto é beneficiar o cidadão com um serviço de excelência.
Além disto, após 63 anos prestando assistência na área da saúde a diversos municípios alagoanos e até pernambucanos o Hospital Santa Rita fechou as portas de sua emergência desde 7 de novembro de 2014. Sem condições de aportar mais recursos nesta área, os municípios da microrregião devem buscar o socorro do Estado e da União ou o que já está ruim ainda poderá ficar pior.
A decisão técnica, mas também politica foi tomada após entendimentos das secretarias municipal e estadual de Saúde, que optaram pela transferência da demanda regional de urgência e emergência para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com a sobrecarga que vem a comprometer a assistência à população.
As denuncias de irregularidades contra a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) são constantes.
Leia nota do IPAS na íntegra:
Em razão das notícias que denunciam supostas irregularidades na Unidade de Pronto Atendimento de Palmeira dos Índios, o Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde (IPAS) – entidade gestora da instituição, esclarece que:
– Representantes do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Estado de Alagoas (Sateal) visitaram a UPA de Palmeira dos Índios no dia 30 de dezembro de 2014, quando, acompanhados por uma técnica de segurança do trabalho, inspecionaram todos os setores da unidade;
– Na ocasião, apresentamos todas as fichas comprobatórias da entrega dos equipamentos de proteção individual (EPIs) aos colaboradores. Ressaltamos, ainda, que durante o processo de capacitação, fornecemos orientações quanto à importância do uso correto dos materiais e a respeito das normas de biossegurança, como forma de garantir a segurança na realização dos procedimentos.
– O Sateal registrou, sem autorização, várias imagens internas da unidade. Uma delas apresenta a chefe da limpeza, que não atua na assistência, com sapatos fechados, o que demonstra falta de foco do órgão sindical, pois a colaboradora não é uma representante da categoria.
– Em relação ao acondicionamento dos resíduos hospitalares, informamos que o Programa de Gerenciamento de Resíduos de Saúde foi elaborado com base legal e que a imagem apresentada, obtida de forma ilícita, demonstra apenas o local onde os carrinhos de coleta interna são guardados após serem esvaziados e limpos, além dos equipamentos (esfigmomanômetro) que aguardavam transporte para manutenção. Também lembramos que a unidade possui depósito específico para resíduos hospitalares, cujo descarte é efetuado corretamente em bombonas com tampa, e transportados e tratados por uma empresa especializada na área;
– No que se refere à circulação dos colaboradores, esclarecemos que a equipe técnica trabalha em escalas diárias de plantão, com dimensionamento adequado para os setores, conforme acordo firmado durante a convenção coletiva, na sequência manhã, tarde, noite, descanso e folga, o que totaliza uma carga horária de 144 horas mensais, permitida por lei. Mas em momentos de urgência ou emergência, pode ocorrer a necessidade de locomoção dos profissionais em outros departamentos. Entretanto, não há riscos de transmissão de doenças contagiosas, pois os pacientes com esse perfil são mantidos em quartos individuais;
– Quanto à limpeza da unidade, comunicamos que a UPA possui um cronograma diário de higienização. A foto apresentada pelo Sateal, também obtida sem autorização, demonstra os atendimentos realizados na Sala Vermelha, destinada aos casos de urgência e emergência, situação em que os nossos profissionais estão focados na estabilização dos pacientes. Após a realização dos procedimentos necessários, uma equipe de limpeza é acionada para a higienização do ambiente;
– Informamos ainda que no dia da visita dos representantes do Sateal, disponibilizamos a escala de trabalho dos técnicos de enfermagem, as fichas comprobatórias de entrega dos EPIs e uniformes, o Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais (PPRA), o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), assim como as certidões, alvarás e licenças;
– Por fim, ressalvamos nossa relação de cordialidade com o sindicato e demais órgãos fiscalizadores, os quais entendemos ser instituições indispensáveis para a melhoria continua dos serviços de saúde de nossa região. Ao mesmo tempo, estamos comprometidos a corrigir toda e qualquer irregularidade que possa surgir, de forma a garantir a segurança e a qualidade do ambiente da UPA e a vida de nossos funcionários, pacientes e visitantes.
Coordenação Geral
INSTITUTO PERNAMBUCANO DE ASSISTÊNCIA E SAÚDE (IPAS)
Fonte: Ascom Palmeira dos Índios
Está é a hora que todo mundo fica em silêncio… :*
me falem na verdade, o que no brasil estou escrevendo no diminutivo a palavra brasil, porquê desde que nasci ouço falar de corrupção, e a ter hoje sabem quando vai acabar quando JESUS CRISTO colocar a mão e chamar cada um para o acerto de contas ai sim. muitos irão gritar meu Deus, ai ai ai ai
Na verdade as irregularidades na UPA de Palmeira já começaram bem antes do que qualquer pessoa possa imaginar.
Na época do processo de seleção dos candidatos às vagas dos cargos disponíveis, O instituto responsável pela seleção do pessoal (não me recordo o nome, mas é o mesmo que administra o hospital de Santana do Ipanema) entregou ao senhor Prefeito James Ribeiro, o resultado dos candidatos aprovados e VC ele (James) simplesmente IGNOROU a lista dos candidatos selecionados pela empresa e nomeando seu pessoal (com certeza em troca de favores eleitorais.