MP nega “rega-bofes” com verba, e vai à Justiça
O Ministério Público de Alagoas vai reagir contra o corte dos recursos de seu orçamento para 2014, imposto pela Assembleia Legislativa Estadual (ALE), adotando medidas nas esferas judicial e administrativa, entre as quais comunicar o caso ao Ministério da Fazenda, informou ontem o chefe da instituição, procurador-geral de Justiça Sérgio Jucá.
“Como as petições referentes aos casos, tanto numa esfera quanto na outra, ainda estão sendo aperfeiçoadas, não podemos acrescentar detalhes. Mas são medidas que teremos que tomar.
Eu desafio quem prove que o Ministério Público gastou um tostão a mais”, disse, após a reunião do Colégio de Procuradores, instância máxima da instituição, realizada na tarde de ontem.
Um dos pontos que provocaram maior indignação entre os integrantes do Colégio de Procuradores foi o parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da ALE, que baseou a decisão dos deputados: o documento classificou alguns dos itens para aplicação dos recursos como “rega-bofes”, se referindo ao custeio de solenidades oficiais.
Ascom