Bolsonaro sobre atentado ao STF: “Repudio qualquer ato de violência”

 

Em nota na rede social X (antigo Twitter), o ex-presidente Jair Bolsonaro lamentou a morte de Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, autor do o atentado a bomba na praça dos Três Poderes, na quarta-feira (13/11), e repudiou o episódio. “A defesa da democracia e da liberdade não será consequente enquanto não se restaurar no nosso país a possibilidade de diálogo entre todas as forças da nação”, escreveu Bolsonaro.

Na postagem, Bolsonaro também afirmou que, apesar de ter sido um “ato isolado”, o episódio deve “levar à reflexão”. “Já passou da hora de o Brasil voltar a cultivar um ambiente adequado para que as diferentes ideias possam se confrontar pacificamente, e que a força dos argumentos valha mais que o argumento da força”, salienta o ex-presidente.

Bolsonaro também fez um apelo “a todas as correntes políticas e aos líderes das instituições nacionais” para que tomem as medidas necessárias para promover a paz nacional. “Quem vai ganhar com isso não será um ou outro partido, líder ou facção política. Vai ser o Brasil”.

Entenda o caso

Ao menos duas explosões foram ouvidas na noite desta quarta-feira (13/11) na Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios, na parte central de Brasília. Uma delas se deu em frente à estátua da Justiça, no Supremo Tribunal Federal. O local foi interditado pela Polícia Militar e pela segurança do STF.

Um homem morreu em frente ao Supremo. Ele se chama Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, natural de Santa Catarina, e é apontado como autor do atentado ao Supremo. Francisco foi candidato a vereador em 2020 pelo Partido Liberal (PL) em Rio do Sul (SC), mas não se elegeu. Em suas redes sociais, ele postou uma foto no interior do STF, tirada em agosto, com a legenda: “Deixaram a raposa entrar no galinheiro (chiqueiro)”. Na publicação, ele exibia uma conversa consigo mesmo no WhatsApp, onde afirmava estar dentro do STF.

Francisco deixou uma frase no espelho do quarto da casa alugada por ele, na QNN 7 de Ceilândia, indicando que o atentado ao STF havia sido premeditado.

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