Dracco de Alagoas entra no caso sobre execução do delator do PCC paulista
As investigações sobre a execução de Antonio Vinícius Lopes Gritsbach, ex-integrante e delator do PCC (facção Primeiro Comando da Capital), morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, chegam oficialmente a Alagoas. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de São Paulo oficializou à polícia judiciária alagoana pedido de informações e a Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) ficará responsável pelo caso no estado.
A passagem de Gritsbach por Alagoas, em Maceió e São Miguel dos Milagres, onde ele e familiares passariam o réveillon este ano, será refeita com apoio de imagens de câmeras de segurança e também dados de trânsito. A cada depoimento, novas informações aparecem sobre as atividades do delator do PCC em Maceió.
Um dos seguranças que prestou depoimento á polícia São Paulo, afirmou que um funcionário de Gritsbachde pegou uma sacola num dos quiosque na Praia da Avenida, onde, supostamente, teria recebido R$ 1 milhão em joias. O fato será apurado. A lista de passageiros do voo entre Maceió e Guarulhos também será avaliada.
Gritzbach vinha sendo jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), devido a suposto envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro. ele foi executado no Aeroporto Internacional de São Paulo na última sexta-feira, 8.
Empresário respondia a processo de lavagem de dinheiro e teve todos os bens bloqueados pela Justiça. Assim que apresentou a proposta de delação premiada ao MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo), ele pediu o desbloqueio dos bens e o Gaeco, subordinado ao MP-SP, manifestou-se favoravelmente ao pedido.
O empresário afirmou que seu patrimônio variava entre R$ 18 e R$ 19 milhões. Estimativa foi revelada por Gritzbach em fevereiro, quando já era delator do PCC e ameaçado de morte por membros da facção.