Ricardo Nezinho destaca desenvolvimento e pujança econômica de Arapiraca

 

A cidade de Arapiraca, que, em sua origem no século XIX, se desenvolveu a partir do comércio agrícola, chega aos 100 anos como uma das potências comerciais do Estado. Estrategicamente encravada na região central de Alagoas, tem seu nome originário de uma planta e fez fama com outra: a folha de fumo. Porém, com a vocação comercial, avançou, se modernizou e diversificou seus horizontes e fronteiras de negócios.

Quem explica é o deputado estadual Ricardo Nezinho (MDB), natural da cidade, que é uma espécie de base econômica com influência em mais de 30 municípios, pelos serviços, consumo e comércio de produtos.

“Com apenas 100 anos, ela ser a segunda maior cidade do Estado de Alagoas é um vetor de desenvolvimento por causa de sua localização estratégica e sua cultura do fumo, além dos empreendedores visionários, o que faz com que estejamos vivendo nossos momentos áureos”, disse Nezinho.

ATRATIVOS

Ele lembra que, graças ao clima, à energia do povo para o trabalho e, principalmente, a uma extrema capacidade de acolher pessoas, a cidade vai criando laços e atraindo cada vez mais novos investidores. A pacificação política, na área de segurança, e os investimentos em infraestrutura se somam a um planejamento urbano desenvolvimentista que a torna ainda mais atraente.

“Temos um povo com uma autoestima elevada, aguerrido e trabalhador, que, junto com as características da cidade, a torna muito acolhedora. Lá, 90% das pessoas que moram na cidade vieram de outras cidades da região Nordeste e até mesmo de outras cidades alagoanas. E, ao mesmo tempo, ela, que teve uma mola propulsora que foi a cultura do fumo, em seguida se fortaleceu com o comércio de forma muito pujante. Isso fez com que pudéssemos nos interligar com várias outras cidades”, completou.

DIVERSIFICAÇÃO

Nezinho explica que, durante muitos anos, a cultura do fumo projetou a cidade interna e nacionalmente, mas, ao mesmo tempo, quando veio o declínio, os produtores e agricultores souberam se reinventar e promover a diversificação da produção, mantendo a posição de destaque na economia, também com uma nova fronteira agrícola.

O planejamento para isso foi feito há algumas décadas e contou com a participação do hoje prefeito Luciano Barbosa, que, durante toda a sua atuação política, seja como ministro e vicegovernador, em outras gestões, nunca deixou de pensar a cidade do futuro.

A estratégia deu certo e obrigou o aumento de investimentos em infraestrutura, que não só garantiu expansão e ocupação territorial e imobiliária, mas também de centros formadores.

A oferta de ensino superior e técnico fomentou a qualificação a atraiu estudantes de diferentes partes do Estado.

“A cidade também desenvolveu sua capacidade como centro distribuidor. E hoje somos a que tem o maior número de atacadistas do Estado de Alagoas. Graças ao ex-governador Renan Filho e ao Governador Paulo Dantas, estamos sendo cortados de norte a sul, leste e oeste pelas duplicações. Ou seja, se já vínhamos nos desenvolvendo por nossa localização estratégica, imaginemos agora tendo duplicação para todos os lados”, definiu Nezinho.

REGIÃO METROPOLITANA

O reconhecimento dessa vocação econômica e estratégica de Arapiraca motivou Nezinho, em sua atuação parlamentar, a pesquisar, elaborar e apresentar o Projeto de Lei que a tornou a cidade central da região metropolitana do Agreste.

“Dessa forma, neste centenário, fico muito feliz em ver todo esse desenvolvimento e continuar contribuindo para que ele seja uma realidade. Nos próximos anos, está chegando o Canal do Sertão, maior obra hídrica do País, e Arapiraca será altamente beneficiada e vai ajudar a pagar a obra, porque nela há 70 mil hectares de terras aptas para a irrigação e um solo fértil”, ressalta.

“Tenho certeza de que temos ainda mais pujança como Petrolina tem. Pois temos essas condições como em Craíbas e Igaci. Minha felicidade se soma, também, ao fato de saber que, além disso, estamos vendo a chegada de novas indústrias. É muito bom ser parlamentar neste momento e poder contribuir com esse processo”.

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