Justiça Eleitoral suspende atos de campanha em Pindoba e Boca da Mata


Os juízes eleitorais de Pindoba (5ª Zona) e Boca da Mata (48ª Zona) suspenderam, nesta quarta-feira (2), os atos de campanha nos municípios até o dia da eleição, em virtude do clima de violência e animosidade.

Em Pindoba, a juíza Juliana Batistela publicou uma portaria suspendendo todos os atos coletivos de campanha e determinou que a Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) fiscalize os carros e motocicletas que circularem na cidade após as 20h. No documento, a magistrada enfatiza que os policiais, adotando as cautelas legais, deverão realizar buscas nos veículos para localizar armas.

Ainda em Pindoba, a PM/AL deverá fazer busca pessoal nos candidatos a prefeito e a vereador, assim como nas pessoas que os acompanharem quando estiverem circulando nas ruas, seja a pé ou em veículos automotores, para procurar armas e solicitar documentos, a fim de verificar se há integrantes das forças policiais fazendo a segurança pessoal dos candidatos.

Em Boca da Mata, o juiz eleitoral Vinícius Augusto de Souza Araújo atendeu ao pedido do Ministério Público e determinou a suspensão imediata dos atos de campanha das coligações, como carreatas, passeatas, comícios e qualquer outro evento que gere aglomerações. Na decisão, foi arbitrado o valor de R$ 100 mil de multa para cada ato de propaganda realizado, em caso de descumprimento.

Na representação apresentada, o Ministério Público alega uma escalada de violência e animosidade durante a campanha eleitoral em Boca da Mata, relatando uma série de eventos ocorridos nos últimos dias, incluindo tumultos, agressões físicas, ameaças e até disparos de arma de fogo envolvendo apoiadores de ambas as coligações durante atos de campanha.

O magistrado eleitoral da 48ª Zona agendou para esta quinta-feira (3) uma reunião com coligações, candidatos e o Ministério Público, onde será reavaliada a necessidade de manutenção da suspensão dos atos.

No dia 1°, a Justiça Eleitoral de Alagoas determinou a suspensão imediata de todos os atos de campanha nas ruas de Taquarana, município no Agreste do estado, devido a repetidos relatos de violência, intimidações e ameaças durante o período eleitoral.

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