Motorista de acidente que deixou médica e estudante mortos culpa ‘desnível de pista’

 

O motorista do caminhão que capotou sobre um carro, em um trecho da rodovia BR-101, resultando na morte da médica Flavia Alves França, de 27 anos, e do estudante de medicina Lucas Queiroz Silva, de 25 anos, prestou depoimento ao delegado Rubens Cerqueira, do 109º Distrito Policial (109º DP) de Flexeiras, na quarta-feira (7).

Segundo a polícia, o homem de 39 anos afirma que não consumiu bebida alcoólica ou qualquer outra droga no dia do acidente. Ele atribuiu o ocorrido a um desnível existente entre a pista e o acostamento, o que fez com que ele precisasse manobrar bruscamente o caminhão para trazê-lo de volta à rodovia.

O homem relatou que é motorista de caminhão há aproximadamente 10 anos e que transportava uma carga de resina do Rio de Janeiro para João Pessoa, na Paraíba, quando o acidente ocorreu.

Foi nesse momento, segundo ele, que o veículo pesado capotou sobre o automóvel, destruindo-o completamente.

O CASO

O capotamento aconteceu no dia 2 deste mês, e uma terceira passageira do carro, também médica, conseguiu sobreviver. O condutor contou que tentou socorrer a médica, mas ela estava presa nas ferragens, assim como o estudante.

A Polícia Rodoviária Federal esteve no local e, conforme afirmado, realizou o teste do bafômetro. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a Polícia Militar também foram até lá.

O homem disse ainda que, a pedido dos policiais rodoviários, levou o caminhão para o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP). Ele concluiu afirmando que possui todos os cursos necessários para o transporte de produtos perigosos e que sua CNH está válida.

 

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