Polícia conclui investigação contra falsa médica que atendia em centro médico de Maceió
A Polícia Civil de Alagoas finalizou o inquérito que investigava a conduta de uma falsa médica que atuou por dois anos em Maceió. Helenedja Rodrigues de Oliveira, que inclusive confessou à polícia não ter formação de médica, antes da denúncia se apresentava como nutróloga com especialização em oncologia metabólica e atendia em um dos principais centros médicos da capital alagoana, no bairro da Jatiúca.
De acordo com a delegada responsável pela investigação, Luci Mônica, o inquérito já foi relatado à justiça e a médica vai responder pelos crimes de exercício ilegal da medicina e estelionato na forma continuada. Juntando os dois crimes, ela pode responder a uma pena de 10 anos de prisão.
“Foi através do Conselho Regional de Medicina que nós tomamos conhecimento desse delito e iniciamos as investigações. Segundo o presidente do Conselho, houve uma denúncia de que, de fato, ela não era nutróloga, até porque é uma especialidade que temos poucos aqui em Maceió, e a partir desta investigação a gente constatou que ela não era mesmo. Agora ela vai responder na Justiça, perante a Lei, e provavelmente ela será condenada”, disse a delegada Luci Mônica.
VEJA TAMBÉM
-
Após denúncia, polícia autua falsa médica por exercício ilegal em Maceió
-
Vítima de falsa médica faz nova denúncia em Maceió: “Cobrou R$ 480 e passou receita”
-
Falsa médica confessa crime e pode responder por estelionato; veja o que ela disse em depoimento
A falsa médica chegou a ser detida em Maceió, mas foi liberada no mesmo dia após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), enquanto o consultório onde ela atendia aos pacientes foi fechado pela polícia.
Relembre o caso – No dia 10 de abril deste ano, a Polícia Civil recebeu denúncia do Conselho Regional de Medicina de Alagoas e autuou a mulher que se passava por médica nutróloga e com especialização em oncologia metabólica, mas sem o diploma, na capital alagoana. À época, a mulher não ficou presa, mas precisou assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por exercício ilegal da profissão.
Segundo uma paciente que foi vítima de Helenedja, foram pagos R$ 480 pela consulta e, ao final, ainda foi recebida uma receita médica. Além de atender presencialmente, a falsa médica dava dicas de nutrição nas redes sociais.
