Mistério e Aflição: O desaparecimento de Édson Davi intriga a comunidade na Barra da Tijuca
Por Alessandra Conceição
O desaparecimento de Édson Davi Silva Almeida, um menino de 6 anos, completa quatro dias de buscas intensas na Praia da Barra, no Rio de Janeiro. Ele foi visto pela última vez na tarde de quinta-feira, nas proximidades do Posto 4, onde os pais possuem uma barraca. As investigações foram transferidas para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), após o registro inicial na 16ª DP (Barra da Tijuca).
Imagens de câmeras de segurança mostram Édson caminhando pelo calçadão e interagindo com um barraqueiro, a quem teria pedido uma prancha de bodyboard. A família suspeitou inicialmente de um estrangeiro que frequentava a praia com duas crianças, mas as autoridades descartaram seu envolvimento. As buscas abrangem toda a orla das praias da Barra, Recreio, Guaratiba e Sepetiba, com o Corpo de Bombeiros utilizando diversos recursos, incluindo quadriciclos, motos-aquáticas, drone e helicóptero.
A polícia não descarta nenhuma possibilidade, mas a hipótese principal é de afogamento, apesar das contestações da família. Manifestações e questionamentos quanto às circunstâncias do desaparecimento marcam a busca por respostas. O caso ganhou complexidade com alarmes falsos e trotes recebidos pela família desde o início das investigações. A comunidade se mobiliza, pedindo esclarecimentos às autoridades em uma manifestação realizada próximo ao local do desaparecimento.