Falta de vice é um problema comum aos presidenciáveis em 2018

Brasília (DF), 05/11/2015 – Monumentos de Brasília – Foto, Michael Melo/Metrópoles

A corrida presidencial começou para valer com a abertura da temporada de convenções partidárias na última sexta-feira (20/7). Diante dos primeiros encontros promovidos por PDT, PSL e PSC, uma tendência foi confirmada: a dificuldade para a definição de nomes para concorrerem como vice nas chapas nacionais. Ciro Gomes, Jair Bolsonaro e Paulo Rabello de Castroforam lançados sem candidatos para o Palácio do Jaburu.

Essa dificuldade é reflexo das articulações atravancadas para formação de coligações. Exemplo disso são as negociações promovidas pelo Centrão, bloco formado por PR, PP, DEM, PRB e Solidariedade. Nas últimas semanas, o grupo conversou com Ciro e com o pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. Na quinta (19), esses partidos sinalizaram que vão apoiar o tucano.

E, no acordo para candidato à suplência presidencial, o Centrão indica o empresário mineiro Josué Alencar, filiado ao PR e filho de José Alencar, o vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Alckmin e Josué reuniram-se nesta segunda (23) para acertarem os detalhes do apoio.

Com a negativa do Centrão, Ciro volta agora as atenções para Marcio Lacerda (PSB), ex-prefeito de Belo Horizonte (MG). O PDT está disposto a oferecer a vaga de vice para o PSB. O diretório pessebista trata Lacerda como pré-indicado para concorrer ao Jaburu na chapa de Ciro.

 

 

Metrópoles

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