PCC ordenava ações em Alagoas e outros estados de dentro do presídio em SP
Uma reportagem divulgada pelo jornal O Globo mostrou que alguns bilhetes que foram encontrados dentro da Penitenciária de Presidente Bernardes II, em São Paulo, ordenavam ações do Primeiro Comando da Capital (PCC) em alguns estados, entre eles Alagoas.
O Ministério Público paulista denunciou 75 integrantes da facção, que estariam por trás dos crimes.
As mensagens encaminhadas pelo PCC orientavam os comparsas a se infiltrarem de forma dissimulada nas favelas e comunidades onde o Comando Vermelho (CV) – facção rival – aparece como responsável pelo domínio do tráfico de drogas.
Em outro bilhete havia a menção da separação de membros do CV e do PCC nos presídios do Estado. As mensagens revelam que a estratégia utilizada pelos criminosos para adentrar nas comunidades e cooptar mais membros seria suspender a cobrança de mensalidades de todos os traficantes que se aliassem ao PCC, já que isso tornaria a troca vantajosa. De acordo com uma das mensagens, o CV cobra um percentual de 30% nas vendas de drogas em Alagoas.
A estratégia foi suspender a cobrança de mensalidades de todos os traficantes que se aliem ao PCC no estado, para tornar a troca de facção vantajosa. Em uma mensagem, dizem que CV cobra um percentual de 30% das vendas das drogas em Alagoas.
A Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) informou ao Cada Minuto que Alagoas “mantém o controle dentro das unidades prisionais” graças ao trabalho diuturno dos agentes penitenciários.
Além disto, a Seris disse que é realizado um controle diário dos detentos, as visitas são feitas com rigor, há um cronograma que deve ser seguido dentro das carceragens e que existe o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) quando é detectado que algum detento está com algum tipo de comportamento inapropriado.
*com informações do Globo.com