Casal é preso por estuprar filho: ‘para deixar de ser gay’

Um casal foi preso por ter obrigado o filho de 11 anos a fazer sexo com eles “para provar que não
era gay”. Segundo informações do portal Mirror , o pai do garoto, hoje com 30 anos, foi condenado a
seis anos de prisão por forçar a criança a transar com a madrasta em sua casa na cidade de Reading,
no Reino Unido. A mulher foi condenada, por sua vez, a nove anos de detenção pelo abuso sexual
infantil.

A vítima denunciou os pais logo que os episódios de abuso sexual infantil ocorreram, porém, como
seu pai mentiu para os detetives, as investigações foram encerradas. Anos depois, já adulto, o Ölho
voltou à polícia e contou as situações as quais foi submetido, fazendo com que o pai e a madrasta
fossem detidos.

O caso foi julgado nessa terça-feira (26) pela juíza Maria Lamb, que ouviu os depoimentos da vítima
e da promotora do caso, Ruby Silva. Ela explicou que os casal submetia a criança a uma rotina de
“abusos sexuais humilhantes quando tinha apenas 11 anos”, além de ler um depoimento que o pai
concedeu à polícia, dizendo que os abusos eram para “manter o Ölho no caminho certo e restrito”, já
que acreditava que o menino fosse homossexual.

“O dano que vocês dois causaram é inaceitável”, declarou a juíza antes da sentença. “Para sua
própria gratiÖcação sexual, você performou atos sexuais com um menino que te considerava como
mãe. Esse é um deformado senso de certo ou errado”, anunciou diretamente para a madrasta.
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A sentença da juíza sobre o caso de abuso sexual infantil
Lamb condenou o pai a seis anos de prisão por crueldade infantil e atos indecentes com uma
criança, enquanto a madrasta recebeu nove anos de pena por atentado ao pudor, crueldade infantil
e atos indecentes com uma criança, sendo os dois últimos crimes iguais aos cometidos pelo pai.
Depois de ouvir a sentença, a vítima desabafou: “esse tem sido um longo processo, e eu tentei
[denunciar] antes. Tentei quando tinha 16 anos e obviamente fui visto como um mentiroso”.

Muitas pessoas vão me perguntar ‘por que agora?’. Mas demorou muito tempo para eu convencer a
mim mesmo que tinha a coragem para ir atrás disso novamente. Se minha história puder atingir
apenas uma pessoa, então eu já estarei perfeitamente feliz com isso”, Önalizou a vítima de abuso
sexual infantil

Fonte: iG

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