Influenza: Alagoas registra primeira morte pelo vírus H1N1 em 2018
Alagoas registrou a primeira morte por H1N1 este ano. A vítima foi um homem, de identidade e idade não reveladas, que estava internado em um hospital particular de Maceió. Até esta terça-feira (15), o Estado registrou 15 casos da doença e dois do vírus H3N2 – outros seis estão em investigação.
O número de notificações já é maior que no ano passado, quando foram confirmados dez casos de Influenza, com três óbitos. Em 2016, foram 52 registros e dez mortes, segundo o Núcleo de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
De olho na doença, continua até o próximo dia 1º de junho a campanha de vacinação, iniciada no final de abril e disponível nos 102 municípios de Alagoas. Até agora, 43,77% do público-alvo já se imunizou, o que engloba pouco mais de 298 mil pessoas das 787.908 que devem tomar a vacina.
Devem se vacinar idosos com 60 anos ou mais, crianças na faixa de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde e professores das escolas públicas e privadas.
Também fazem parte do público-alvo definido pelo Ministério da Saúde, povos indígenas, grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade, sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional.
Influenza
A Sesau esclarece que a Influenza é uma infecção viral aguda do sistema respiratório. Segundo o órgão, em Alagoas, o vírus não é novo e dois tipos dele circulam no Estado: o H1N1(desde 2009) e o H3N2 (desde 2014).
A prevenção pode ser feita com medidas simples, como lavar sempre as mãos, usar álcool gel, manter hábitos saudáveis de higiene, evitar locais com aglomeração e, principalmente, tomar a vacina, disponibilizada anualmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Entre os principais sintomas da Influenza estão calafrios, mal-estar, cefaleia, mialgia, dor de garganta, artralgia, prostração e tosse seca. Podem estar presentes também diarreia, vômito, fadiga, rouquidão e hiperemia conjuntival.