Collor depõe como réu da Lava Jato nesta quarta

O senador Fernando Collor depõe hoje (2), no STF, ao ministro Edson Fachin, como réu na Lava Jato.

O senador também é réu em uma Ação Penal, da época em que Collor era forte no governo Dilma e  que o deputado Vander Loubert e o amigo-irmão (e ex-assessor) do ex-presidente, Pedro Paulo Leoni Ramos (PP) são acusados de desviar pelo menos R$ 1 milhão da BR Distribuidora.

O pedido para não depor, foi negado por Fachin.

Réu na Lava Jato

O Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou em agosto de 2017, uma denúncia contra o senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL) na Operação Lava Jato e tornou réu pelos crimes de de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e comando de organização criminosa.

Ele foi acusado de receber mais de R$ 30 milhões em propina por negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras na venda de combustíveis, e passou oficialmente a responder ao processo, ao final do qual poderá ser condenado ou absolvido.

Junto com Collor, responderão como réus na ação Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, ex-ministro do governo Collor e considerado operador de Collor em diversos negócios; e Luís Pereira Duarte de Amorim, diretor da Gazeta de Alagoas, apontado como testa de ferro e recebedor de propina para Collor.

Durante o curso do processo, as defesas devem apresentar provas de inocência, com depoimentos de testemunhas e contestações jurídicas.

A denúncia contra Collor, apresentada em agosto de 2015 pela Procuradoria Geral da República (PGR), origina-se de uma das seis investigações sobre o senador abertas no STF, sendo cinco da Lava Jato e outra baseada na delação da Odebrecht sem relação com a Petrobras.

Ele figura agora como o terceiro senador réu na Lava Jato; já ostentam essa condição Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Valdir Raupp (PMDB-RO).

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