Homem é preso e menor apreendido em flagrante tentando enterrar corpo em prédio

Reprodução

Dois suspeitos de tentar enterrar um homem no antigo prédio do Ministério da Saúde, localizado no Centro de Maceió, foram detidos, na tarde desta sexta-feira (20), por integrantes da Polícia Militar que chegaram até o local após denúncia de comerciantes.  A informação que chegou à Secretaria de Segurança Pública (SSP/AL) era a de que dois suspeitos entraram no prédio com um “homem bastante ensaguentado”.

De acordo com a Polícia Militar, assim que as equipes chegaram ao local, os militares iniciaram as diligências. Em um determinado cômodo do prédio, que encontra-se abandonado, as equipes flagraram Neemias Costa Ferreira, de 27 anos, e V. L. Silva, de 17 anos, tentando enterrar um homem que havia acabado de ser assassinado.

Em depoimento à polícia, Neemias relatou que a vítima foi morta porque devia um valor resultante do tráfico de drogas ao menor, que seria seu comparsa no cometimento de crimes. Ambos têm passagem pela Polícia Civil. Neemias saiu do Sistema Prisional há pouco tempo, onde estava preso por formação de quadrilha.

Ele contou que não teve participação no crime, sendo sua única culpa a tentativa de ajudar o menor a enterrar a vítima. Os dois estavam cavando o buraco para desovar o corpo com as próprias mãos.

As informações iniciais apontam que a vítima foi morta com diversos golpes de arma branca, além de pauladas em diversas regiões do corpo.

No início deste ano, o Ministério Público Estadual (MPE/AL), por meio da comissão para acompanhar a situação dos moradores de rua em Maceió, deflagrou uma operação para descobrir se os prédios abandonados do INSS e Ari Pitombo, ambos localizados na Praça Palmares, no centro de Maceió, serviam como local de desova de cadáveres de pessoas de rua, ponto de tráfico de drogas e de armazenamento de armas.

À oportunidade, as entradas das unidades abandonadas chegaram a ser fechadas com tijolos, mas pouco tempo depois as barreiras colocadas foram derrubadas por frequentadores do espaço. Hoje, não mais há nenhuma delas.

 

Fonte: Gazeta Web

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