Militares não chegam a acordo sobre reajuste com Governo do Estado

Após uma reunião marcada por um ato no centro de Maceió, em que o Governo de Alagoas apresentou uma nova proposta nesta sexta-feira (13), policiais militares e bombeiros decidiram que vão avaliar a oferta e votar em assembleia. A assembleia está marcada para terça (17).

O Governo havia apresentado uma proposta de 6%, mas foi recusada pela categoria. Agora, a nova oferta é de 10% escalonado em quatro anos, sendo 4% em 2019 e 2% nos anos seguintes.

Além do reajuste salarial, o Governo propôs levar o projeto de Lei da promoção à Assembleia Legislativa em até 15 dias. Com isso, os militares poderão mudar da patente de soldado para cabo em 5 anos. Atualmente, o prazo é de 10 anos.

A tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Camila Paiva, que estava presente na reunião, contou ao G1 que, por enquanto, os projetos Força Tarefa e Ronda no Bairro estão suspensos.

“Em vários municípios, a ronda nas ruas é feita quase que exclusivamente pelo projeto Força Tarefa, ou seja, a suspensão vai gerar um impacto muito grande, porque vai diminuir bastante o número de policiais nas ruas”, explicou.

Os militares cobram a reposição salarial; o aumento com base no IPC relativo a 2015, que é de 10,67%; implantação da lei de promoções, que segundo a categoria, foi promessa de campanha; e ajustes das verbas de uniforme e alimentação.

Um outro ato pelas ruas do centro da capital também havia sido feito pela categoria na última quarta (11). Na ocasião, a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) disse, por meio de nota, que o Governo tem procurado resolver todos os pleitos das associações militares de Alagoas, respeitando as possibilidades financeiras do Estado.

 

 

fonte: Redação, com g1

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