Imprensa internacional repercute decisão do STF de rejeitar habeas corpus a Lula

Diversos veículos de imprensa de outros países acompanharam a sessão desta quarta-feira (4) do STF que negou o pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula e repercutiram o resultado a votação.

O site do jornal argentino “Clarín”, que já dava manchete ao caso antes mesmo do fim da votação, destacou o desenlace “dramático”, com o desempate nas mãos da presidente do STF, Cármem Lúcia. Ao lado da matéria principal, foi publicado ainda um perfil de Lula e um link com um “passo a passo” para o caso do triplex do ex-presidente brasileiro.

Argentino 'Clarín' destacou desenlace dramático de votação no STF (Foto: Reprodução/Clarín)Argentino 'Clarín' destacou desenlace dramático de votação no STF (Foto: Reprodução/Clarín)

Argentino ‘Clarín’ destacou desenlace dramático de votação no STF (Foto: Reprodução/Clarín)

O jornal espanhol “El País”, que tem uma versão em português, manteve um tempo real em seu site espanhol, acompanhando a votação, abaixo de uma matéria que explicava o significado da audiência desta quarta-feira.

Espanhol 'El País' acompanhou votação em tempo real (Foto: Reprodução/El País)Espanhol 'El País' acompanhou votação em tempo real (Foto: Reprodução/El País)

Espanhol ‘El País’ acompanhou votação em tempo real (Foto: Reprodução/El País)

No “New York Times”, uma matéria atualizada ainda ao longo da votação afirmava: “Corte do Brasil avalia petição de Lula para evitar prisão”.

Antes mesmo do fim da votação o 'NY Times' também acompanhava a questão do habeas corpus de Lula (Foto: Reprodução/NY Times)Antes mesmo do fim da votação o 'NY Times' também acompanhava a questão do habeas corpus de Lula (Foto: Reprodução/NY Times)

Antes mesmo do fim da votação o ‘NY Times’ também acompanhava a questão do habeas corpus de Lula (Foto: Reprodução/NY Times)

No site em inglês da rede britânica BBC, o título afirmava: “Lula do Brasil deve iniciar período na prisão, determina Suprema Corte”, explicando que o ex-presidente deve ser detido enquanto apela de sua condenação por corrupção.

BBC (Foto: Reprodução/G1)BBC (Foto: Reprodução/G1)

BBC (Foto: Reprodução/G1)

No jornal italiano “Corriere Della Sera”, uma matéria foi publicada após o voto de Rosa Weber, contra o habeas corpus, destacando que a decisão da magistrada apontava para um desfecho desfavorável ao ex-presidente.

Italiano 'Corriere Della Sera' publicou matéria após o voto da magistrada Rosa Weber (Foto: Reprodução/Corriere Della Sera)Italiano 'Corriere Della Sera' publicou matéria após o voto da magistrada Rosa Weber (Foto: Reprodução/Corriere Della Sera)

Italiano ‘Corriere Della Sera’ publicou matéria após o voto da magistrada Rosa Weber (Foto: Reprodução/Corriere Della Sera)

O “Le Monde” colocou na manchete a derrota de Lula: “Suprema Corte do Brasil dá sinal verde ao encarceramento do ex-presidente Lula”. A publicação entrevistou um metalúrgico na porta do sindicato onde o ex-presidente aguardava o resultado no STF. O rapaz lembrou ao site francês que “antes de falávamos apenas sobre a crise e o FMI. Lula mudou tudo, crianças pobres podiam ir para a universidade. Nas aldeias remotas, a água corrente e a luz chegaram”.

O jornal escreveu que o STF se recusou a julgar o “legado econômico e social” de um homem ontem classificado entre os maiores líderes políticos do mundo e repetiu palavras de Dias Toffoli de que o país “não olha para seus pobres ou favelas”.

Mais tarde, o jornal publicou outro texto, com menor destaque, com o título: “Lula: Partido dos Trabalhadores órfão de seu herói”. A correspondente do jornal francês em São Paulo, Claire Gatinois, afirma que com a decisão que prevê a prisão do seu fundador, o Partido dos Trabalhadores sofre um “choque do qual não poderá se levantar”.

Manchete de Le Monde sobre julgamento de habeas corpus de Lula (Foto: Reprodução / Le Monde)Manchete de Le Monde sobre julgamento de habeas corpus de Lula (Foto: Reprodução / Le Monde)

Manchete de Le Monde sobre julgamento de habeas corpus de Lula (Foto: Reprodução / Le Monde)

O “The Washington Post” recordou que apesar da derrota e de acusações contra o ex-presidente, Lula lidera todas as pesquisas para a eleição.

The Washington Post lembra que Lula ainda lidera pesquisas eleitorais no Brasil (Foto: Reprodução / The Washington Post)The Washington Post lembra que Lula ainda lidera pesquisas eleitorais no Brasil (Foto: Reprodução / The Washington Post)

The Washington Post lembra que Lula ainda lidera pesquisas eleitorais no Brasil (Foto: Reprodução / The Washington Post)

O “Le Figaro” escreveu que Lula está nos portões da prisão. “O político de 72 anos está agora preso nos meandros do maior escândalo de corrupção da história do país”, escreveu a publicação francesa.

Le Figaro (Foto: Reprodução / Le Figaro)Le Figaro (Foto: Reprodução / Le Figaro)

Le Figaro (Foto: Reprodução / Le Figaro)

O britânico “The Guardian” acredita que a prisão representa o fim da carreira política de Lula “e aprofundar as divisões no país, que tem sido atormentado por episódios recentes de violência política”.

The Guardian (Foto: Reprodução/ G1)The Guardian (Foto: Reprodução/ G1)

The Guardian (Foto: Reprodução/ G1)

O português “Público” também registrou o resultado do julgamento e destacou quais foram os argumentos utilizados por cada juiz para aceitar ou não o pedido da defesa de Lula. O periódico destaca que Lula é o candidato preferencial do PT, apesar dos processos em que está envolvido e segue em primeiro nas sondagens realizadas até o momento. Porém, lembra que o Tribunal Superior Eleitoral decidirá a partir de agosto se ele vai poder concorrer, com base na Lei da Ficha Limpa.

Público (Foto: Reprodução/G1)Público (Foto: Reprodução/G1)

Público (Foto: Reprodução/G1)

Nicolás Maduro

Além da imprensa internacional, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, prestou solidariedade ao ex-presidentete Lula no Twitter: “Não só no Brasil, o mundo inteiro te abraça @LulapeloBrasil. Dói na alma esta injustiça. A direita, diante de sua incapacidade de vencer democraticamente, escolheu o caminho judicial para intimidar as forças populares. Mais cedo ou mais tarde, a Grande Pátria vencerá”.

Fonte: G1

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