Prefeitura tenta juntar os cacos para fazer lambança marcada por “erros e acertos” no Carnaval de Palmeira

(Crédito: Diego Wendric/Assessoria)

A maratona eleitoral está se aproximando, e a principal festa do ano em Palmeira dos Índios, não poderia passar em branco, já que o prefeito Júlio Cezar faz dos eventos da cidade seu principal marketing.

Com “verba suficiente” do Governo Municipal, o que pode-se notar foi que a cidade teve um Carnaval pífio, sem grandes novidades. Essa tentativa da atual gestão de ganhar um pouco mais de popularidade ganha adeptos, mas por outro lado em sua grande maioria o tiro vem saindo pela culatra e a população começa a perceber o show midiático.

Sem desmerecer os músicos locais, outras bandas a nível nacional poderiam ser contratadas, uma mescla de “prata da casa” com bandas renomadas,  devido aos “grandes gastos” a “olhos nus”, aos quais quem paga as faturas somos nós.

Um ponto para a organização, foi a decoração de Carnaval. Os organizadores acertadamente, avisaram previamente que a festa se encerraria às 2h da madrugada.

O Termo de Ajuste de Conduta (TAC), formalizado pelo Ministério Público, Prefeitura de Palmeira e outros órgãos envolvidos foi outro acerto.

O Carnaval do “Povo”, por um instante relembrou os velhos tempos, tocando marchinhas e homenageando o maestro Edinho, já esperada há tempos. Um belo momento, porém, muito pouco, infelizmente.

Apesar da gestão anterior não ter realizado carnaval nos últimos anos, a prefeitura de Palmeira dos Índios tenta juntar os cacos e realizou a festa de “Momo” com acertos, mas ainda com muitíssimos erros. Qualquer evento realizado atualmente ecoa melhor que na gestão anterior, embora, o povo de Palmeira dos Índios não mereça qualquer coisa.

Os gastos ainda não foram divulgados.

Estrutura

O backstage de qualquer evento sabe que, para a diversão e a segurança serem garantidas, é necessário muito planejamento e organização.

De antemão, podemos adiantar que encontramos um serviço de saúde pífio e uma estrutura fraca para acolher os foliões. Já o camarote do prefeito e companhia, com suporte para cerca de 70 pessoas, contabilizava dois banheiros químicos, enquanto, a população desfrutava de apenas seis, três para homens e outros três para mulheres, que diga-se de passagem pela falta de estrutura acabaram utilizando o banheiro masculino também.

O serviço de emergência foi acionado  pelo cantor Danielzinho do Aprovados do Forró para atender um folião desfalecido no meio da multidão. O que muitos presenciaram foi a falta de maca para levar o homem até a ambulância a alguns metros de distância. Enfim, removeram o homem do local, e jogaram num “canto de parede” sem assistência ou qualquer atendimento digno de um ser humano. Muitas pessoas presenciaram a cena!

Será que se o filho de um político ou de algum empresário tivesse no lugar do folião desfalecido o tratamento seria o mesmo?

Como se sabe, a atual gestão reuniu em suas secretarias a “aristocracia” de Palmeira dos Índios e adjacências.

Será esse o Governo do Povo?

Enquanto a atual gestão gasta com eventos,  a educação e saúde de Palmeira dos Índios estão longe de receber a atenção dos eventos ligados a Cultura,  até por que até o momento ao que parece, está em pleno vigor a política do pão e circo.  Vamos aguardar cenas dos próximos capítulos. Que a página seja virada e que o município prospere.

É o que desejamos…

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