Presidente de sindicato é acusada de “expulsar” federação de sede por perseguição política

A Presidente do Sindicato Rural de Palmeira dos Índios, Dilma Silva Beltrão, está sendo acusada por um grupo de agricultores filiados da Federação das Associações Comunitárias de Palmeira dos Índios -Facompi,  de perseguição.

Dilma Beltrão (de pé), é acusada de abuso de poder e perseguição política.

Segundo informações, na última reunião da Facompi, realizada na manhã de ontem (27), que teve como convidado o presidente da Carpil, Luciano Monteiro e agricultores, Dilma, deu um “presente de grego” aos filados da federação, ao comunicar que o presidente da Federação das Associações Comunitárias de Palmeira dos Índios -Facompi- Manoel Barbosa, desocupasse a sede do sindicato onde a federação estava instalada há 14 anos.

Ainda segundo informações, o pedido de desocupação ocorreu pela manhã e o prazo dado, teria sido até o fim tarde. “Essa foi a última reunião da Facompi no prédio do sindicato, já que a presidente falou que irá ocupar o espaço com outros objetivos. A partir de agora iremos nos reunir na sede da Carpil. Aproveito para agradecer ao presidente Luciano Monteiro, e demonstrar nossa  gratidão em apoiar o movimento associativista”, desabafou Barbosa.

O comunicado da “expulsão”, gerou grande revolta entre  os produtores que compõem a Facompi e ganhou as redes sociais. Alguns filiados atribuem a “grosseria” da presidente, ao fato de Manoel Barbosa ter apoiado o adversário de Dilma na última eleição da diretoria do sindicato.

O ex-presidente da Facompi, José Maria, em uma postagem no facebook, acusa Dilma de ter “abusado do poder”.

 

A direção da Facompi alega que durante os 14 anos que teve sua sede instalada no prédio, passaram seis presidentes pelo sindicato, que sempre acolheram as causas do associativismo.

A Federação das Associações Comunitárias de Palmeira dos Índios (Facompi) foi fundada há vinte anos, tendo como filiadas,  76 associações, cada uma composta por seis diretores.

 

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