Roteiro Prêmio Noé Simplício

APRESENTAÇÃO

Natural da cidade sertaneja de Água Branca, o empreendedor Noé Simplício Nascimento construiu um verdadeiro império empresarial tendo começado sua vida como office-boy.

Noé Simplício Nascimento deixou seu nome marcado na história recente de Alagoa, além de ter sido um dos maiores empreendedores do estado. Ainda jovem, fixou residência em Palmeira dos Índios.

Simplício também foi secretário de estado durante o governo de Divaldo Suruagy, suplente de senador e presidente da Associação Comercial de Alagoas. Um dos seus maiores feitos foi a fundação do Hospital Regional de Palmeira dos Índios, hoje denominado Hospital Santa Rita.

Tanto no lado político quanto no empresarial, Noé Simplício demonstrava sensibilidade e habilidade como poucos. Ele faleceu em 2011 aos 87 anos de idade, mas seu legado humano continua na lembrança de muitos.

Entre suas realizações também estão a fundação da rede de supermercados Arca, marca que chegou a ter unidades por diversas cidades alagoanas, entre elas a capital, e do Rotary Club de Palmeira dos Índios. Ele também atuou em outros segmentos empresariais, como o de pneus, por exemplo.

Natural de Água Branca, município do Sertão alagoano, Noé Simplício era filho do servidor público estadual, Manoel Simplício do Nascimento, e da dona de casa, Ana Maria do Nascimento. Casado com a pernambucana Sirlene Ferreira, teve três filhos, Ana Maria, Noé Filho e Marta Lúcia.

Ele chegou a Palmeira dos Índios ainda jovem, aos 23 anos, para gerenciar uma empresa pernambucana, onde começou sua trajetória como office-boy. Entre as décadas de 1960 e 1970, Simplício, já empresário e maior distribuidor de açúcar em Alagoas, inovou ao implantar em suas empresas a chamada Teoria Z, na qual os empresários dividiam seus lucros reais com seus funcionários, prática até hoje não adotada em vários recantos do Brasil.

Noé era irmão da desembargadora do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), Elizabeth Carvalho do Nascimento, dos ex-prefeitos de Palmeira dos Índios, Enéas Simplício Brandão e Maria José Carvalho Nascimento, a Mazé, do ex-deputado Isaac Carvalho do Nascimento, entre outros.

HOMENAGEADOS:

JOÃO RODRIGUES SAMPAIO FILHO – REITOR CESMAC

A trajetória do Centro Universitário Cesmac, localizado em Maceió, no Estado de Alagoas, Nordeste do Brasil, é marcada por dois grandes momentos. O primeiro compreende a sua criação, em 5 de  outubro de 1973, ofertando o seu primeiro vestibular, em janeiro de 1975 e o segundo com a migração para o sistema MEC, ocorrida em 29 de junho de 2012, passando do sistema estadual para o sistema federal de educação superior, considerado um marco em sua história, pois representou para a Instituição uma evolução para se adequar ao padrão de qualidade do Ministério de Educação – MEC.

Hoje, o Cesmac oferta cursos de Direito, Psicologia, Serviço Social, Administração, Ciências Contábeis, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia de Produção, Arquitetura e Urbanismo, Sistemas de Informação, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Pedagogia, Letras, Biologia, Odontologia, Fisioterapia, Nutrição, Enfermagem, Farmácia, Biomedicina, Educação Física, Medicina Veterinária e Medicina.

PÓSTUMOS:

Vera Ítala Leão Rego de Arruda (Palmeira dos Índios, 9 de julho de 1966 — São Paulo, 30 de julho de 2004), conhecida como Vera Arruda, foi uma estilista brasileira.

Cursou todo o ensinou fundamental e médio em Palmeira dos Índios. Em 1986, aos 20 anos, foi eleita Miss Alagoas, o que a levou a participar do concurso Miss Brasil 1986 realizado em São Paulo.

Foi casada com João Luiz Araújo, com quem teve uma filha, Maria João, que atualmente mora em Salvador, na Bahia, com seu pai e dois avós.

Sua vida como artesã iniciou fazendo bijuterias que vendia para as suas amigas. Desde criança, ela própria desenhava suas roupas e as de suas amigas. Vera herdou da avó o hábito de desenhar as próprias roupas e contratar costureiras-modistas para executá-las. Foi artista plástica e vitrinista até que resolveu se mudar para (São Paulo, em 1997, em busca de seu sonho. Em 1998 resolveu participar do Phytoervas Fashion Awards, evento seminal que daria origem ao São Paulo Fashion Week, sendo escolhida a melhor estilista do evento. Logo em seguida foi convidada para estudar no Studio Berçot, em Paris, e começou a desenvolver acessórios para grifes como Ellus e Rosa Chá, e roupas para socialites. Sua maior incentivadora era Adriane Galisteu. Nos últimos anos, fez figurinos para artistas como Ivete Sangalo, Astrid Fontenelle, Margareth Menezes e Xuxa, entre outras.

A estilista desenvolvia um trabalho tipicamente brasileiro com patchwork de tecidos nobres, bordados, pedrarias e flores, muitas flores. Nos anos 90 foi a primeira estilista a resgatar o nacionalismo criando um vestido de franjas com a bandeira do Brasil. Entre suas criações, encantaram o Vestido Brasil, feito em linha de seda amarrada à tela de filé com nós de tapeçaria, criado para o desfile Phytoervas Fashion Alwards de 1998. Sua imagem foi usada na abertura do evento Semana Brasileira de Moda em Nova Iorque e foi eleito a melhor peça de moda de 1998. Fez também um trabalho que recebeu destaque especial, o Vestido Gravata (1996), executado com gravatas do pai (Silvio Arruda), do avô (Gastão Leão Rêgo) e do também alagoano Aurélio Buarque de Holanda, além de outras adquiridas em feiras de antiguidade.[2]

Falecimento

Por três semanas ficou internada no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, em São Paulo. Em 2003 ela havia extirpado um câncer no timo, mas seu fígado não resistiu ao tratamento e ela sofreu uma hepatite medicamentosa fulminante.[3][4] Mesmo doente, no hospital criou 15 pijamas coloridos para serem usado por ela, avisando aos médicos para esterilizá-los, e advertiu: “Não vou me vestir com aquela camisola com bunda de fora, jamais!”

Após a morte aos 38 anos de idade, a estilista foi enterrada no Parque das Flores, em Maceió. Seu nome está imortalizado em Maceió, que reconheceu o seu talento e criou no bairro Stella Maris (Maceió) um corredor cultural, numa imensa praça, onde são expostos permanentemente a história de alagoanos ilustres e ícones da cultura local. A homenagem à estilista alagoana foi aceita por unanimidade pela classe artística.

GILENO SAMPAIO

Gileno Costa Sampaio, o cacique do rádio alagoano, como ele sempre gostou de ser tratado, faleceu nas primeiras horas da madrugada desta quinta-feira (2), no leito do Hospital regional Santa Rita, em Palmeira dos Índios, vítima de insuficiência cardiorrespiratória.

Ele foi o fundador da Rádio Sampaio AM, ao lado do seu pai, Juca Sampaio, ex-deputado estadual e vice governador em 1966/70 no governo Lamenha Filho.

Gileno estava internado desde o último dia 24 de maio onde foi submetido a uma terapia clínica em consequência de uma flebite recorrente nos membros inferiores.

Obeso, Gileno teve seu quadro agravado na última quinta-feira, quando então, passou a respirar com ajuda de aparelhos.

Apesar de todos os esforços da equipe médica do Hospital Santa Rita, ele não resistiu.

JOSÉ DELFIM DA MOTTA BRANCO

José Delfim da Motta Branco é natural de Palmeira dos Índios, nascido no dia 25 de janeiro de 1930. Era filho do casal Salustiano Veríssimo de Souza Branco e de dona Antônia da Mota Branco.
Toda a sua infância e parte da adolescência foram vividas na Princesa do Sertão Alagoano. Apesar dos tempos difíceis, Zé Branco, como era mais conhecido, guardava boas lembranças dessa época. Teve contato com as primeiras letras com Ananete Macedo, professora do Grupo Escolar Almeida Cavalcante, a melhor instituição de ensino da época. Depois foi transferido para a Escola Normal Dom Bosco, situada à Praça Guedes Gondim, atual Praça Francisco Cavalcante, que é mais conhecida pelo nome de Praça das Cassuarinas.
Nessa época, Zé Branco ficou doente da visão, quase o levando à cegueira. Perdeu 90% dela. Apesar de seu pai não possuir muitos recursos, ele não mediu esforços para tratar da visão do seu único filho homem. Dr. Oceano Carleal era um médico de Penedo/AL muito famoso na época. Diziam que fazia verdadeiros milagres para recuperar a visão de seus pacientes. Salustiano levou seu filho à presença desse oftalmologista, e depois de alguns meses ele recuperou 70% da visão perdida. Porém foi piorando à medida que Zé Branco avançava na idade. No final da vida, Zé Branco só lia com ajuda de uma lupa.
Zé Branco era um homem de poucos amigos. Seus argumentos eram polêmicos. Suas idéias não eram compreendidas pela população. Vejam uma delas: Abandonada pelos políticos, Palmeira dos Índios começou a definhar e para ele só tinha um jeito: era ela voltar a pertencer ao Estado de Pernambuco.
Apesar de difícil relacionamento, ele contava nos dedos seus amigos de infância: Benito Lessa Netto, João Wanderley e os gêmeos Raimundo e Jota Passos. Durante a II Grande Guerra Mundial, Zé Branco foi estudar no Colégio Guido de Fontgalant, em Maceió.
Na capital alagoana, conheceu uma bonita moça de nome Aparecida Gomes e foi flechado pelo cupido. Como não teve permissão de seu sogro para cortejar a moça, fugiu com ela. Casou-se no dia 07 de dezembro de 1947, em Palmeira dos índios, nascendo dessa união dois filhos: Robson e Salustiano Neto (Salu).
Em 1949, começou a trabalhar na Cooperativa Banco Popular e Agrícola de Palmeira dos Índios, na carteira de crédito pessoal. Depois foi chamado para ser o Secretário da Câmara Municipal de Palmeira dos Índios.
Por ser um homem tímido, encontrava nos livros o companheiro para as horas de solidão. Começou a escrever o que pensava e sempre mostrava seus escritos ao seu grande amigo Luiz B. Torres. Juntos, fundaram o Centro Literário Palmeirense, uma espécie de Academia de Letras, e utilizando o serviço de som da Prefeitura, tornavam público os trabalhos literários de seus membros.
Zé Branco começou a colaborar com todos os jornais da cidade, do Estado e alguns de Pernambuco. Para cobrir as despesas de casa, começou a trabalhar como fotógrafo, deixando um grande acervo para a posteridade.
Em 1960, fundou o Teatro Amador de Palmeira dos Índios (TAPI) com alguns amantes da arte dramática e tornou-se o âncora do programa radiofônico “Drama do Cotidiano”, uma espécie de novela do rádio, que contava os fatos do cotidiano da cidade. Isso lhe trouxe um grande problema. Políticos inconformados mandaram metralhar sua residência. Disse-me ele que sabia quem tinha sido o autor intelectual do atentado, mas a verdade nunca veio à tona.
No final da década de cinqüenta, entra para a Faculdade de Direito de Alagoas e, posteriormente, para a de Filosofia. Em 1965 é chamado para lecionar no Colégio Estadual Humberto Mendes e foi aí que ele se realizou profissionalmente. Gostava de ensinar. Pelas suas mãos passaram muitos homens que hoje são destaque nas suas profissões.
Aposentou-se em 1989, passando a viver para a Advocacia. Mas, o diabetes começou a lhe atrapalhar a vida, até que, em maio de 2000, faleceu em Palmeira dos Índios.

OBRAS: A Besta do Apocalipse, Inspiração (Conto – publicado pela Indusgraf e Editora Indiana Ltda. Palmeira dos Índios-AL, em 1977). Também escreveu para vários jornais palmeirenses como Opinião Pública e Correio Palmeirense (na década de 50), Juventude Palmeirense ( na década de 60) e para o Jornal Tribuna do Sertão e Jornal Folha de Palmeira (década de 80), além de outros. Nos dois últimos anos de sua vida, escreveu: Os estatutos e a cúpula do cristianismo (Tribuna do Sertão (TS). Outubro de 1997); Criança trabalhando ou delinqüindo? (TS Novembro de 1997); Memórias dos meus 64 anos (TS Novembro de 1997); Pelos banqueiros e contra o povo (TS Novembro de 1997); Outras receitas para o sabor amargo (TS Novembro de 1997) e Por que cristãos leigos? (Tribuna Popular (TP). Abril de 1999).

APOIO:

O evento conta com o apoio Cultural do Instituto Zumbi dos Palmares (IZP), Algás, Cesmac, Marcos Caetano Imóveis, Hotel Imperial das Palmeiras, Programa A Força do Povo, Rádio Vitório FM, Rádio Sampaio FM, Sebrae, AL Invest, Edileide Decorações, Eventur’s, Braskem, Pitú, Josi Souza (Chef em Casa), Evandro Sonorização, Buffet Talher de Prata, Cunha Distribuidora, Fabiane Comunicação e Eventos.

PATROCÍNIO:

Governo do Estado de Alagoas.

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