Ex-jogadores apostam em primeira fase tranquila para seleção de Tite
Suíça, Costa Rica e Sérvia não amedrontam os ex-jogadores da seleção brasileira ouvidos pelo Estado nesta sexta-feira, dia do sorteio dos grupo da Copa do Mundo da Rússia. Para quem já defendeu a equipe em outras edições da competição, os comandados do técnico Tite não devem ter dificuldades em passar para as oitavas de final como primeiro lugar do grupo B.
“Acho que os grupos saíram bem equilibrados. Temos totais condições de sair em primeiro desse grupo. Vimos os grupos mais complicados, mas acho que nosso grupo está mais acessível”, disse ao SporTV o ex-atacante Ronaldo. Os três adversários do Brasil na primeira fase já enfrentaram a seleção em Mundiais anteriores e apenas a Sérvia, ainda como antiga Iugoslávia, conseguiu vencer, em 1930.
Esse histórico levou o ex-atacante Eder Aleixo a ser bastante otimista ao analisar os adversários. “Que grupo fácil. Temos a obrigação de passar e vencer bem os três jogos. Eu com 70 anos conseguiria jogar em um grupo desse. O Brasil já está nas oitavas de final. Não acho que tenha nenhum time que possa oferecer qualquer perigo”, comentou o ex-jogador, que disputou a Copa de 1982.
A seleção não perde um jogo da primeira fase de Copa do Mundo desde 1998, na França. Naquele ano, porém, nos 2 a 1 sofridos de virada diante da Noruega, a equipe do técnico Zagallo já estava classificada em primeiro lugar da chave e colocou na última rodada uma formação mista e sem os principais titulares.
Com base nesse histórico, o ex-zagueiro Oscar Bernardi descarta muitas dificuldades. “Pode até ser um pouco difícil, mas o Brasil vai se sair bem. A lógica é passar em primeiro lugar”, comentou. Outro ex-defensor, Mauro Galvão, concordou com o colega. “A Suíça talvez seja o melhor time depois do Brasil e vive um bom momento. Mas para o nosso padrão, não temos que nos preocupar muito”, disse.
Experiente no comando de seleções estrangeiras, o treinador Renê Simões também vê o Brasil favorito. “A Suíça é um futebol mais chato. Não acho que a Costa Rica virá tão forte como foi em 2014. Já a Sérvia é sempre uma incógnita, porque tem qualidade, mas assim como outros países da antiga Iugoslávia, não manteve um campeonato local forte. Acho que o Brasil vence as três partidas”, afirmou.