Pior que asteroide! Nasa tem plano para salvar o mundo de ‘supervulcão’

No subsolo do belíssimo Parque Nacional de Yellowstone, nos EUA, há uma imensa câmara de magma. Ela é a responsável pelos gêiseres e fontes termais que fazem da área um cartão postal famoso no mundo todo.

Erupção do vulcão do mundo Agung é vista de Karangasem, em Bali, na Indonésia (Foto: Antara Foto/Nyoman Budhiana/ Reuters)

Mas, para cientistas da Nasa, a agência espacial americana, trata-se também de uma mas maiores ameaças naturais à civilização: um supervulcão.

“Fui membro do Conselho de Defesa Planetária da Nasa, que estudou formas de proteger o planeta contra asteroides e cometas”, explica Brian Cox, do Laboratório de Propulsão a Jato (LPJ), do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), na sigla em inglês.

“Durante os trabalhos, cheguei à conclusão de que o supervulcão é uma ameaça substancialmente maior do que qualquer asteroide ou cometa.”

A Terra tem pelo menos 20 supervulcões conhecidos, e grandes erupções ocorrem em média uma vez a cada 100 mil anos. Uma das maiores ameaças de um acontecimento como esse é a fome, pois uma queda prolongada na temperatura causada por cinzas bloqueando a luz do sol – o chamado inverno vulcânico – pode privar a humanidade de comida.

Em 2012, a ONU estimou que as reservas mundiais de alimentos seriam suficientes para 74 dias.

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