O poder político alegra; a falta dele entristece, amargura e até mata alguns em vida

Já vem de muitas décadas a prática de políticos brasileiros lutarem com todas as forças e armas, lícitas ou ilícitas, para se perpetuarem no poder, por meio de seus cargos. A maioria
deles, segundo o dito popular, “vendem até a mãe” para alcançar sempre esse objetivo. Na contramão desses atos inescrupulosos, caminha o fato de não corresponderem à confiança do eleitor, do povo, aos quais dizem representar (pura
balela).

Mais notadamente ao longo dos últimos 40 anos.

Alternância de poder é o nome dado a um conceito relacionado diretamente ao de democracia, e que condena a perpetuidade de dirigentes políticos no poder, pois tal fato desvirtuaria o caráter de um governo popular. É graças à adoção de um sistema democrático que pessoas no mundo todo têm o direito de participar da cena política local, de debater e decidir projetos. A participação na vida democrática serve ainda para alimentar outros conceitos modernos, como liberdade de expressão, dignidade humana e direito de defesa.

Contudo, os políticos brasileiros se habituaram a não viver longe do poder. Muitos deles até, quando caem no esquecimento, têm que encarar, melancolicamente, a depressão e vão definhando política, moral e fisicamente. Sentem muita falta das benesses, dos serviços e regalias que lhe são ofertados, quando no exercício do cargo ou função, e até mesmo do grande número de bajuladores que os cercam, e que, na maioria das vezes, os abandonam quando aqueles voltam a ser cidadãos comuns.

Para alguns políticos, o poder pelo poder é eterno. Enganam-se; é efêmero.

Ás vezes, até demora, porém é muito mais transitório do que a sua vã ambição e o seu exagerado egoísmo possam imaginar. Um dia “a casa cai”. Está sendo um processo mais do
que demorado no Brasil, mas, pelo menos, já temos indícios de que muito já está sendo desvendado. “Impérios” de falcatruas e roubalheiras escandalosas já começam a declinar.

Ora vejam,

alguns políticos muitas vezes nem aparecem no Congresso Nacional, e até mudam de residência com medo da presença da Polícia Federal. Outros são mesmo cínicos e se antepõem à lei, à qual realmente, no “frigir dos ovos”, não se aplicará à grande maioria deles. Basta ver o caso de um dos maiores impostores de todos os tempos nesse País. Luís Inácio Lula da Silva, enganador sem-vergonha na cara, mas que ainda consegue ludibriar uma grande parcela de uma população acostumada a esmolas e sem amor próprio.

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