Tática: CSA cresce com Flávio Araújo e explora contra-ataques para o título
O CSA explorou o contra-ataque para levar a Série C. No mata-mata, a saída em velocidade foi a principal arma ofensiva. O atacante Edinho ganhou espaço com essa estratégia, assim como o atacante Michel e até o volante Dawhan. Na criação, o meia Daniel Costa assumiu o papel de armar as jogadas para os mais velozes.
O time cresceu com o técnico Flávio Araújo, que chegou para o mata-mata. Foi apresentado na semana do primeiro jogo contra o Tombense. Na preparação, não mudou o time para a estreia. Preferiu manter os titulares. Ele contou que quis vir de Fortaleza para Maceió de carro, para ter tempo de conversar com a comissão técnica sobre os ajustes para os jogos do acesso. Com a classificação, garantiu vaga na semifinal e depois a vaga na final.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2017/d/A/2REytASKCqlYQGsWAIUw/campinho-3-.png?resize=640%2C427&ssl=1 "Base do CSA no mata-mata da Série C (Foto: Arte/GloboEsporte.com)")
A postura do CSA não mudou nos seis jogos de mata-mata. Deu a bola ao adversário e partiu em velocidade. Abriu vantagem fora de casa as três vezes, contra Tombense, São Bento e Fortaleza. Na direita, o meia Edinho foi a principal saída em velocidade. O atacante Michel contribuiu na marcação, pela esquerda, segurou os zagueiros e foi o finalizador. O meia Daniel Costa foi o único com mais liberdade para não marcar. Jogou à frente da linha de meio-campo e esperava o avanço do time para armar as jogadas.
Em Fortaleza, o primeiro gol saiu com a participação de Dawhan no ataque. Daniel esperou a chegada do volante, que entrou na área e cruzou para Michel abrir o placar. Segundo volante, Boquita participou mais na saída de bola e deu liberdade para Dawhan.
– Eu era um meia e mudei um pouco meu estilo de jogo. Hoje, sou mais organizador, marcação também. Nem um meia, nem primeiro volante. Nos jogos do CSA, a bola sempre estava passando pelo meu pé – comentou Boquita.
Fonte Globo Esporte
