Tal como Cibele de “A Força do Querer”, personagem da qual se despediu após um fim independente e feminista, Bruna Linzmeyer também é empoderada. Após assumir o namoro com Priscila Visman e ser alvo de ataques virtuais, ela ironizou os rótulos a cerca de sua sexualidade. “Agora sou a bissexual, a lésbica… bom, é o que eu sou e é estranho que o mundo se assuste com verdades”, afirmou em entrevista à revista ‘Trip’.
‘Nunca deixei de beijar porque isso iria virar notícia’, afirma Bruna
À publicação, a artista, assediada por parte do público masculino após anunciar a nova relação, defendeu a igualdade de gênero. “O machismo me atazana, me atravessa, faz meu estômago revirar e me impulsiona nessa caminhada porque me faz não ficar parada”, refletiu Bruna, explicando ainda que não muda seus hábitos por conta dos paparazzos: “Nunca deixei de beijar uma mulher em um restaurante ou na praia porque alguém poderia bater uma foto e isso virar notícia”.
‘Ser bi é uma parte do que eu sou’, avalia atriz
Ela destacou a importância de a sexualidade ser apenas um componente de sua personalidade: “Ser bi, ser lésbica, é uma parte do que eu sou. Eu tenho um trabalho e isso é também o que sou, aquilo em que eu acredito. Eu, uma menina-mulher de 24 anos tendo que lidar com coisas que estão no jornal, meu rosto numa revista. Isso parece normal às vezes, mas daqui de dentro desse corpinho é só assustador
Repercussão de opiniões impressiona Bruna: ‘Fico assustada’
A catarinense de Corupá explicou que ainda não se acostumou com sua influência como artista. “Eu fico assustada, um pouco encantada, de como o artista tem voz. As pessoas escutam o que a gente diz e, de algum jeito, têm algum carinho. Existe um canal aberto que é um fluxo de afeto, de identificação, a gente tem que usar isso. Estamos querendo uma coisa um pouco melhor, algo mais democrático, mais igual”, opinou a atriz. Clicada ao estilo natural, Bruna – que rejeita as críticas sobre o relacionamento – explicou a decisão relembrando uma conversa com o fotógrafo. “Eu me lembro de falar: ‘Bispo, vou de jeans e camiseta, não vou fazer maquiagem, não vou fazer nada no cabelo, tá?’. É quem eu sou. Faz parte da construção do que é ser mulher, a maquiagem, o salto, a roupa bonita e tudo isso é muito legal, mas desde que seja a possibilidade de uma brincadeira, não uma obrigação”.