Prefeito de Boca da Mata utiliza as redes sociais para exonerar servidores

O gestor da cidade de Boca da Mata, Gustavo Feijó (Foto: reprodução/facebook)

 

Mais um prefeito de Alagoas exonerou os servidores lotados em cargos comissionados, contratados e com função gratificada. O gestor da cidade de Boca da Mata, Gustavo Feijó, utilizou as redes sociais na quinta-feira (05) e anunciou a decisão.

Na publicação, Gustavo diz que em consequência da grave crise financeira, a prefeitura tomou essa decisão.

Gustavo também ressaltou que está trabalhando arduamente para normalizar a situação, e na medida em que os investimentos forem realizados, a prefeitura poderá contar novamente com a colaboração dos servidores comissionados e contratados.

“Essa medida tem o objetivo, acima de tudo, de honrar os salários de servidores efetivos e fornecedores da Prefeitura, além de diminuir as despesas Administrativa do município, em virtude da queda em arrecadação e repasses”, disse o gestor.

O gestor também ressaltou que desta maneira, a prefeitura pode continuar prestando importantes serviços básicos para toda a população, garantindo o acesso a saúde, educação, segurança, infraestrutura e assistência social.

Reunião com a AMA

Devido a crise e a redução do repasse financeiro do Governo Federal, os prefeitos de Alagoas se reuniram com a diretoria da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) na manhã dessa sexta-feira (06) para tentar buscar alternativas com o objetivo de minimizar os problemas. Entretanto, o presidente da AMA, Hugo Wanderley disse que não enxerga saída a “curto” prazo e enfatizou que Alagoas vive um holocausto.

Segundo Hugo, já não bastam as quedas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e os aumentos nos custos das cidades. Para o presidente, o Governo Federal vem “sufocando” cada dia mais as cidades com atrasos em programas de áreas importantes como as de assistência social, saúde e educação.

“Para o próximo o ano, para piorar mais ainda, recebemos a análise do orçamento enviado pelo Governo Federal que aponta um cenário de holocausto no Brasil e nos municípios alagoanos”, afirmou Wanderley.

Fonte Cada Minuto

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *