Oficial da Polícia Militar vence concurso literário em homenagem aos 200 anos de Alagoas

Obra produzida pelo militar retratou o desenvolvimento do Estado de Alagoas (Foto PM AL)
O tenente da Polícia Militar, Marcionilo Neto, participou do lançamento do livro Bicentenário de Alagoas, produzido pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) para homenagear os 200 anos de emancipação política alagoana. O Evento ocorreu na tarde desta sexta-feira (06), no estande da secretaria, durante a 8ª Bienal Internacional do Livro, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Jaraguá.
O oficial está entre os dez vencedores que receberam uma premiação no valor de R$ 2 mil, cada, e compuseram o livro ao lado de renomados escritores alagoanos, como Douglas Apratto, Jayme de Altavila, Álvaro Queiroz, Raquel Rocha, Luitgarde Cavalcanti, Enaura Quixabeira, Solange Lages, Golbery Lessa, Edilma Acioli e Zezito Araújo.
Marcionilo ingressou na PM em 1986, e por 15 anos foi membro da Assessoria de Comunicação da Corporação. Atualmente está lotado no Departamento de Apoio Logístico (DAL).
O concurso teve o intuito de estimular a publicação de textos em prosa e estabelecer intercâmbio com escritores alagoanos. Também concorreram historiadores e pesquisadores residentes no Estado, todos com trabalhos inéditos, utilizando o tema “História de Alagoas –Bicentenário de Emancipação Política de Alagoas”.
Os trabalhos foram avaliados por uma comissão julgadora, constituída por profissionais indicados pela Secult, de acordo com critérios de originalidade, criatividade, uso adequado de técnicas e características do estilo do trabalho.
A obra
Com o título “O Histórico caminhar de Alagoas: das origens até hoje”, o militar retratou sobre o desenvolvimento do Estado, desde o descobrimento do Brasil até os tempos atuais.
O militar comentou sobre a época em que Alagoas pertencia ao Estado de Pernambuco; bem como do desenvolvimento de cidades importantes como Porto Calvo, Penedo, Santa Madalena da Lagoa do Sul (que hoje se chama Marechal Deodoro); da elevação de Maceió de povoado a vila; além de fazer uma analogia entre a Revolução Francesa com a Revolução Pernambucana, ocorrida em 1817, mesmo ano que Alagoas foi emancipada.
“Escrevi o texto em dez dias, quando finalizei, senti que iria ser classificado, já possuía algumas conquistas no campo literário, porém, nunca tinha vencido um concurso, então este resultado é de suma importância para mim, me sinto feliz e realizado”, afirmou Marcionilo Neto.
De acordo com o tenente, o hábito de escrever está presente desde o início de sua vida.
“Escrevo desde o tempo de escola, adorava criar cartas poéticas, posteriormente comecei a produzir discursos, compartilhava meus textos com revistas renomadas, escrevia mesmo nos dias em que não possuía expiração, considero isto um dom”, explicou o oficial.
Por fim, Marcionilo garante que a leitura é extremamente importante para o crescimento profissional dos policiais militares.
“Recordo as excelentes publicações dos membros de nossa tropa, seja no campo operacional ou literário. Isso é bom, tanto para ele, como para a nossa tropa, pois o que ele fizer, será representativo para a Corporação. A intelectualidade dos profissionais de segurança também deve ser valorizadas”, esclareceu o tenente.
Fonte PM AL

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