Desemprego cai para 12,8% em julho e atinge 13,3 mi de trabalhadores

(Rafaela Felicciano/Metrópoles)

 

O desemprego no Brasil ficou em 12,8% no trimestre de maio a julho, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (31/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No período, o país teve 13,3 milhões de pessoas sem trabalho formal. Isso representa melhora em relação ao trimestre anterior, quando se contabilizou 14 milhões nesta condição. Além disso, o total de ocupados aumentou 0,2% no período de um ano, o equivalente à criação de 190 mil postos de trabalho.

Por outro lado, na comparação com o mesmo período do ano passado, houve 1,5 milhão de pessoas a mais sem emprego, uma alta de 12,5%.

No trimestre encerrado em abril, o Brasil registrou 13,6% de desempregados. Porém, a última taxa subiu na comparação com o mesmo período do ano passado (11,6%).

Em julho, o país tinha 350 mil brasileiros a mais na inatividade, em relação ao patamar de um ano antes. O aumento na população que está fora da força de trabalho foi de 0,5% no trimestre encerrado em julho ante o mesmo período de 2016.

O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 53,8% no trimestre até julho.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2,1 mil no trimestre encerrado em julho. O resultado representa alta de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo o IBGE. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 186,1 bilhões no trimestre: elevação de 3,1% ante igual período do ano anterior.

 

 

Indústria
A indústria criou 425 mil postos de trabalho em um trimestre, o equivalente a um aumento de 3,7% no total de ocupados no setor. Outros setores que contrataram no período foram comércio, com 226 mil funcionários a mais; transporte, armazenagem e correio, com mais 82 mil; alojamento e alimentação, mais 97 mil; administração pública, defesa, seguridade social, educação e saúde, mais 592 mil novas contratações; e outros serviços, com a geração de 175 mil novos postos.

Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, o setor público foi responsável por um terço das vagas geradas em um trimestre. Após período de ajuste, os novos governos municipais fizeram contratações nas Prefeituras. “Já são os prefeitos novos contratando pessoas para as prefeituras”, afirmou Azeredo.

As atividades que demitiram no trimestre encerrado em julho foram a construção (-45 mil), agricultura (-75 mil), serviços domésticos (-6 mil) e informação, comunicação e atividades financeiras (-33 mil).

 

 

Construção
A construção cortou 623 mil postos de trabalho no período de um ano. O total de ocupados na atividade encolheu 8,5% no trimestre encerrado em julho ante o mesmo período de 2016.

O setor de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais criou 68 mil vagas, elevação de 0,4%. A atividade de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas – que inclui alguns serviços prestados à indústria – registrou um crescimento de 124 mil vagas em um ano, 1,3% de ocupados a mais.

Também houve aumento no contingente de trabalhadores de alojamento e alimentação (683 mil empregados), outros serviços (304 mil pessoas) e transporte, armazenagem e correio (139 mil ocupados). (Com informações da Agência Estado)

 

Fonte Metropoles.com

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