Eleição no AM: Candidatos ao governo participam de último debate na TV
O último debate entre os candidatos ao Governo do Amazonas antes do primeiro turno da eleição suplementar foi realizado pela Rede Amazônica na noite desta quinta-feira (3). O encontro foi dividido em quatro blocos – com temas livres e com perguntas sendo feitas entre os candidatos – e abordou assuntos como saúde, segurança pública, orçamento, economia, entre outros. O debate teve a duração de duas horas.
No primeiro e terceiro blocos, os candidatos fizeram perguntas entre si com tema livre. No segundo bloco, foram realizados questionamentos a partir de temas sorteados. No último bloco do debate, os candidatos tiveram dois minutos para fazer suas considerações finais.
José Ricardo (PT) foi o primeiro a falar. “Agradeço a cada um que está apoiando e acreditando na nossa campanha, uma campanha simples, mas com credibilidade. (…) O interior do Amazonas não tem nenhum tipo de investimento, por isso temos a proposta de fazer auditoria nos supercontratos, para ter dinheiro para investir na segurança, na saúde, urgente. Também queremos mobilizar o povo. Acreditamos que podemos fazer com muita transparência, sabendo o que está sendo feito com o dinheiro público”, disse.
Amazonino Mendes (PDT) falou em seguida. “Obrigado a todos que receberam a gente com tanto carinho. Evidente que a minha candidatura é especial. Essa honra vocês me deram, saí do meu justo descanso para cumprir uma missão, uma espécie de convocação. Eu acumulei experiência. Eu sei o caminho do equilíbrio e o estado nunca esteve em situação tão crítica. Nossa candidatura é voltada especificamente para essa recuperação. Vamos reconstruir. Dá para você pelo menos ter de volta o que ja teve (…) Com essa força eu me propus a essa candidatura, foi mais por você, porque eu devo muito ao meu estado”, pontuou.
Luiz Castro (Rede) aproveitou para comentar suas propostas. “Escolhi o caminho mais difícil da política, o de não mentir, não roubar, não enganar. Eu tenho um vice-governador, um jovem, inteligente, experiente, o delegado João Victor Tayah. Nós não fugimos da polícia estadual ou federal. A nossa coligação tem um plano efetivo para a segurança pública. A história do ‘rouba, mas faz’, não cabe mais. Nós precisamos ser capazes de trabalhar uma mudança profunda na forma de governar nosso estado. Por isso, peço seu voto de confiança”, disse.
Eduardo Braga (PMDB) foi o quarto a falar. “É com energia, pulso firme que eu sei demonstrar meu amor pelo povo, é fazendo aquilo que parece impossível, mas é possivel com dedicação. O Amazonas é o 4º estado menos endividado do Brasil. Não é justo ficarmos de braços cruzados e vermos nossos filhos sendo asssassinados, não é justo ver nossos filhos desempregados e não retomarmos obras paralisadas, muitas com recursos para serem efetivadas. Para alguns pode ser pouco tempo, para nós é muito, pois vamos trabalhar de manhã, tarde, noite e madrugada. O Amazonas tem jeito”, acrescentou.
Liliane Araújo (PPS) deu as suas considerações finais em seguida. “Primeiramente gostaria de agradecer a Deus pela oportunidade de estar representando as mulheres. Somos maioria do eleitorado, mas precisamos participar mais da política, dizer o quanto é dificil fazer política honesta em nosso estado, enfrentar poderosos e poderosas sem se render ao jogo sujo. Vou permanecer neste processo firme até o final, porque cheguei aqui com apoio de vocês. Não adianta ficar aqui vendendo uma nova política, quando quase todos aqui fizeram parte de um grupo”, sintetizou a candidata.
Wilker Barreto (PHS) foi o próximo a falar. “Muitas dessas práticas aqui apresentadas levaram o estado para seu momento atual. Não caiamos na falsa promessa que gente quando foram prefeitos do interior não cuidou nem dos problemas das formigas, de governadores que passaram 20 anos no poder e que já tiveram oportunidade. O atual governo não tem nem dinheiro para comprar o fardamento. Vamos trabalhar com leveza, com seriedade, com compromisso”, frisou.
Marcelo Serafim (PSB) falou em seguida. “Neste momento é preciso falar para você que é possível fazer muita coisas nos próximos 14 meses. Iremos fazer a gestão que priorize a saúde pública. Vamos fazer a segurança pública, junto com as polícias militar e civil, construindo o Bope, que coibirá a criminalidade, deixando cidadão livre e bandido preso. Nos preocupamos em mostrar o que efetivamente dá para fazer e dizer de onde vamos tirar os recursos”, acrescentou.
Rebecca Garcia (PP) foi a última a dar as considerações finais. “É importante para a democracia colocarmos propostas e projetos para apreciação, para você entender. Gestão você aprende no manual de gestão pública, qualquer um pode fazer com apoio de bons técnicos e servidores. Fazer gestão diferente é a nossa proposta. Vamos construir um programa estadual como nunca houve. Em um ano e três meses nós podemos pensar o nosso estado para os próximos 20, 30 anos, como nunca foi pensado. Quero me colocar à disposição de vocês para que me deem esse voto de confiança”, finalizou.
Fonte: G1