Em seis meses, quase 200 veículos clandestinos foram apreendidos, diz Arsal
Entre os meses de janeiro e julho deste ano, a Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal), por meio de sua Fiscalização de Transporte, emitiu 916 autos de infrações. Desse total, 195 resultaram em apreensões de veículos durante operações fixas e volantes realizadas em todo o estado, com foco no Sistema Rodoviário Intermunicipal de Passageiros.
Quase a totalidade (99%) das apreensões foi de veículos clandestinos, a exemplo de táxis-lotação, microônibus e ônibus atuando irregularmente no transporte intermunicipal de passageiros.
Além da própria clandestinidade, as principais causas das autuações foram o desvio de itinerário, o excesso de passageiros e a ausência de documentos obrigatórios, além de pendências com veículos em situação irregular junto à Arsal.
Presidente da Agência Reguladora, Marcus Vasconcelos destaca a importância de os usuários do sistema evitarem o transporte clandestino, denunciando quaisquer irregularidades observadas, inclusive, nos ônibus e microônibus legalizados.
“Os veículos clandestinos não passam por vistorias, não seguem as normas exigidas pela legislação e pelos regulamentos da Arsal e, muitas vezes, trafegam sem condições mínimas de segurança, colocando em risco a vida da população”, afirmou o presidente, lembrando que reclamações, denúncias ou sugestões podem ser feitas à Ouvidoria da Arsal, pelo telefone 0800-284-0429, na sede da agência, no centro de Maceió, ou por meio da página eletrônica www.arsal.al.gov.br.
Realizada por meio de operações rotineiras ou especiais, a fiscalização de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros ocorre em todo o estado, em pontos fixos e volantes, em parceria com o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) e com o suporte do acompanhamento online, por meio do Sistema de Monitoramento de Transporte (SMT) da Agência Reguladora.
Durante as operações, os fiscais verificam pontos como estado do veículo, excesso de passageiros e estado do tacógrafo, equipamento que atesta a velocidade percorrida durante o percurso.
As fiscalizações também funcionam como suporte às ações na área de segurança pública, prevenindo o cometimento de ilícitos e desbaratando possíveis ações criminosas, como assaltos em andamento. Muitas delas resultam ainda em prisões efetuadas pelos policiais militares, após flagrantes de porte de drogas, armas de fogo ou produtos de roubo, por exemplo.