Guerra virtual dá o tom da campanha antecipada em Palmeira
Falta pouco menos de um ano para a oficialização das chapas das eleições 2018, mas os correligionários já estão em temperatura de brasa nos bastidores político de Palmeira dos Índios. A cidade já vive o clima de antecipação das eleições 2018, seja com divulgação de resultado de pesquisa ou enquetes nas redes sociais.
Os propagadores têm objetivos comuns, “alimentar interesses pessoais”.
As divulgações em massa, patrocinada em sua maioria pelo Chefe do Executivo palmeirense podem prejudicar o município.
Em uma postagem nas redes sociais, um correligionário de Julio Cezar chegou a enaltecer a popularidade do gestor. Chegou também a afirmar que o prefeito supera em popularidade em Palmeira dos Índios, o governador Renan Filho.
Vale salientar que até mesmo o senador Renan – diga-se de passagem, um dos mais influentes políticos do país- vai surfar na popularidade do filho, o governador Renanzinho.
Na contramão do papel de um verdadeiro gestor, o prefeito de Palmeira dos Índios vem tentando ofuscar as ações do Governo do Estado ao invés de agregar e enaltecer parcerias. Após sete meses de governo, pelo que se tem visto, Julio Cezar, não desceu do palanque.
Nesse contexto, diversos temas podem servir de esquenta da briga boa que pode vir por aí. “Isso deve criar um clima de animosidade entre o prefeito e o governador, o que pode afetar diretamente o andamento de obras no município. Tem coisas que só a população tem a perder, mas o gestor do município já mostrou a que está disposto”, afirmou um popular.
Desafio
Com uma gestão não tão bem avaliada pela população palmeirense, Julio Cezar tem errado muito e acertado pouco, mediante comentários em redes sociais. Tudo isso, pelo simples fato de priorizar o que gera mídia, como Carnaval e São João. A pesquisa aponta alto grau de satisfação da população, embora, a realidade não aponte para tal.
Uma mentira dita mil vezes torna-se verdade, embora seja apenas um ditado popular, a máxima se tornou recorrente quando o assunto é política para o prefeito pavão.
A saúde acena que está a beira do abismo. Escolher Kátia Born como secretária de saúde foi um ato político amoral, por se tratar de uma política profissional ambulante, sem domicílio eleitoral, e que, pode ser muito bem definida como catadora de apoio para galgar algum cargo federal na próxima eleição.
O prefeito já trabalha sob o fogo cruzado da rejeição popular, não só de sua parte, como também à parte do seu secretariado.
Vale relembrar que durante os festejos juninos, o frentista Fábio Nogueira dos Santos e o empresário Kennedy Mitomari morreram por negligência médica na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), motivados pelo desrespeito e despreparo de médicos e enfermeiros daquela unidade.
Ao gestor, antes de tudo, cabe apenas uma palavra: ação e menos show de pirotecnia e publicidade.
Júlio Cezar tem mostrado falta de habilidade política pela evidente falta de respeito com as causas da população de Palmeira dos Índios. A situação da saúde no município tem causado revolta e gerado comentários nas redes sociais.
Que povo é esse? Onde vez e voz só tem o rico. Onde todos ricos estão empregados; pais, filhos, irmãos, genros e noras… Palmeira do povo? Que povo é esse? Onde até pra se enterrar paga. Em Palmeira dos Índios se morrer tem que pagar! Mas Palmeira do povo?? Que povo? Onde prefeito acha que indo à UPA pra publicar matéria de descaso vai resolver todo o sofrimento e a humilhação que a população vem passando. Palmeira do povo?? Que povo é esse?? Elegemos filho da verdureira e assumiu uma pessoa diferente que não honra sequer a profissão”, destacou o indignado palmeirense.
Em outra mensagem, um outro palmeirense externou sua opinião. “Senhor Prefeito Júlio Cezar fica aqui meu repúdio ao seu governo, a sua administração, aos seus secretários despreparados, a sua gestão desumana e elitizada. Fica meu repúdio a sua falta de respeito ao povo de Palmeira”, finalizou.
Na educação falta merenda de qualidade nas escolas. E o povo começa a sentir o efeito da “Mudança”.
Guerra Virtual
Nas redes sociais, além da guerra virtual entre os correligionários, a declaração do voto e de possíveis alianças entre os políticos da região se tornaram explícitas. Enquetes e resultado de “pesquisas” dão o tom do bate papo.
Pessoas ligadas ao prefeito ou a vereadores, travam uma verdadeira batalha paralela na internet com acusações e indagações para todos os gostos. O face hoje exatamente está se tornando uma praça de guerra.
As eleições de 2018 ficarão marcadas pela confirmação das redes sociais como uma das principais “arenas” de confronto entre correligionários. Facebook e o Twitter só ficarão atrás da televisão como destino de investimentos para apresentação dos candidatos para o eleitor.