Juiz aposentado compulsoriamente pelo TJ tenta anular punições
Mesmo aposentado compulsoriamente pelo Tribunal de Justiça de Alagoas há seis anos, o juiz José Carlos Remígio ainda tenta anular de sua ficha funcional as anotações de censura e advertência motivadas por seu nada exemplar comportamento.
Na próxima semana, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) analisa o pedido de revisão disciplinar feito por ele em 2015, no qual alega cerceamento de defesa e se diz injustiçado pelo TJ que em 2010 o colocou em disponibilidade pelo período de dois anos, como resultado de um procedimento administrativo aberto pela Corregedoria da Corte.
O caso se refere a um acidente envolvendo o juiz e um motoqueiro, em julho de 2009. De acordo com policiais militares que atenderam a ocorrência, o magistrado tentou se evadir do local e teria desacatado um PM.
Remígio, que aparentava sinais de embriaguez durante a ocorrência, foi inicialmente punido com censura, mas o registro de uma nova ocorrência, em dezembro daquele mesmo ano e desta vez de agressão à então namorada, fez com que sua situação se tornasse mais complicada.