Recurso repassado pela Odebrecht à Téo Vilela seria usado na campanha do candidato Júlio Cezar em 2014, diz delator

(Reprodução)

Em um dos Termos de Colaboração das investigações da Operação Lava Jato, o ex-executivo da Odebrecht, João Pacífico, disse que parte da propina no valor de R$ 2,8 milhões destinada ao ex-governador Téo Vilela (PSDB) seria utilizado para a campanha do candidato Júlio Cezar, na disputa pelo Governo do Estado  no qual ficou em 3º lugar na disputa.

Atualmente prefeito de Palmeira dos Índios, Julio Cezar no passado foi afilhado político de Téo Vilela, chegando a ser candidato a governador pelo PSDB no pleito de 2014, em substituição ao procurador Eduardo Tavares (PSDB) que desistiu da disputa eleitoral.

Pacífico relatou o pagamento de R$ 2,1 milhões em 2014 para Vilela. O valor seria para destravar pagamentos de obra do canal do sertão.

Segundo o delator, Vilela sabia do esquema de propina e do processo que organizava e distribuía os lotes das obras do Canal do Sertão entre as empresas antes mesmo da realização do processo de licitação, promovendo um ‘acordo de mercado’ entre o governo e as empresas Odebrecht, OAS e Queiroz Galvão. O delator conta que na negociação do dinheiro foi cobrado pagamento de 5%, mas que negociou 2,5%.

Veja vídeo da delação:

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