Ministro do Turismo Marx Beltrão pode ter sua carreira política interrompida nesta terça-feira (18)

Reprodução

O Ministro do Turismo Marx Beltrão (PMDB/AL), poderá ter sua carreira política interrompida nesta terça-feira (18), caso seja condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ter cometido irregularidades no Fundo Previdenciário do município de Coruripe entre os anos de 2009 a 2012 quando o mesmo era prefeito da cidade.

Eleito como o segundo deputado federal mais bem votado em 2014, com 123.317 votos, Beltrão tem se destacado à frente do Ministério do Turismo, após ser nomeado pelo presidente Michel Temer, porém uma Ação Penal (AP/931) movida pelo Ministério Público de Alagoas (MP/AL) através da 5ª região, por falsidade ideológica, e que deverá ser julgada nesta terça-feira, poderá interromper a carreira política do Ministro.

Se for julgado condenado, Beltrão deixará o Ministério do Turismo e ficará 8 anos impedido de disputar qualquer cargo político de acordo com a Lei da Ficha Limpa. Caso seja inocentado, o ministro fortalecerá sua pretensão política ao cargo de senador da república, o qual pretende disputar em 2018.

O processo

 

De acordo com a Ação Penal 931 que corre no STF, Beltrão teria cometido irregularidades no Fundo de Previdência de Coruripe, durante o período que foi prefeito da cidade alagoana, entre 2009 e 2012.

Beltrão e Márcio Roberto Barreto da Rocha, então presidente da PreviCoruripe, na época teriam assinado e repassado ao Ministério da Previdência Social seis comprovantes contendo informações falsas.

Em julho de 2012, Beltrão chegou a depositar R$ 991,1 mil na conta da Previcoruripe para quitar a dívida.

O atual relator do processo contra Marx Beltrão no STF é o ministro Luís Roberto Barroso.

Nota à imprensa

Beltrão divulgou uma nota à imprensa no ano passado, onde disse que as informações, foram elaboradas pela assessoria, e que ele assinou o documento como gestor em confiança ao corpo técnico. O mesmo disse ainda que, assim que descobriu o erro, determinou o pagamento imediato da dívida.

 

 

Fonte: Guia Mais

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *