Eike foi preso pela Polícia Federal em janeiro deste ano. O empresário teve a prisão preventiva decretada após dois doleiros afirmarem que ele pagou propina de US$ 16,5 milhões a Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro.
Ao analisar o pedido de liberdade, Gilmar Mendes negou estender a Eike a decisão tomada na semana passada na qual concedeu liberdade a Flávio Godinho, ex-vice-presidente de Futebol do Flamengo e apontado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal como “braço direito” do empresário na EBX.
No caso de Flávio Godinho, Gilmar Mendes entendeu que o ex-vice do Flamento poderia ser submetido a medidas alternativas, como prisão domiciliar e tornozeleira eletrônica.
Por isso, a defesa de Eike Batista fez um pedido de extensão, ou seja, solicitou que o empresário também fosse beneficiado com a decisão.
Para Gilmar Mendes, contudo, o empresário foi apontado como mandante de atos de corrupção e lavagem de dinheiro e representa maior risco de prejudicar as investigações caso seja solto. Por esses motivos, rejeitou estender a decisão.