Tucano diz que Governo de Alagoas brinca de fazer saúde pública

1“O governo do estado está brincando de fazer saúde pública”, criticou, nesta quarta-feira, o presidente do PSDB de Paripueira, Welisson Miranda, assessor especial do prefeito Rui Palmeira, ao se referir a um homem que morreu essa semana na rua, por falta de socorro do Samu, e da revelação feita ontem pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), de que em setembro do ano passado um sagui foi encontrado morto, no bairro do Tabuleiro, em Maceió, infectado pela febre amarela.

Segundo Welisson, o governo estadual ter escondido da população e da Prefeitura Municipal de que há possibilidade real de risco da doença na capital, é um “crime”. “Até porque nada fizeram para aumentar o número de vacinas contra a febre amarela. Duvido que tenham até iniciado qualquer investigação a respeito”, destacou o tucano, lamentando que só depois de seis meses é que o povo tem conhecimento do fato e a Sesau vai em busca de ajuda junto ao Ministério da Saúde. “Esse episódio nos traz a suspeita que o estado está maquiando números e casos para enganar deliberadamente a população”, alertou.

“Segunda-feira à tarde um homem faleceu na Jatiúca, aqui em Maceió, por falta de socorro. Chamaram o Samu e durante duas horas o homem agonizou até morrer, sem que uma viatura chagasse. O mais grave é que populares que ligaram para lá foram informados de que não havia carros e nem combustível para o socorro”, acrescentou Welisson.

“Mas há cerca de dois meses o governador Renan Filho fez um estardalhaço na imprensa dizendo que o estado estava doando dez ambulâncias para o Samu de oito municípios, entre eles Maceió. Deve ser ambulância para inglês ver, porque as queixas de que se chama esse serviço e ele não aparece têm sido muitas”, salientou o dirigente tucano.

“No meio de tudo isso, leitos fechados na Santa Mônica, medicamentos faltando no HGE, e o estado anunciando a construção de um hospital como se ele fosse a redenção da saúde em Alagoas”, disse ainda Welisson. “Não sou contra a construção do hospital, ao contrário, ele irá beneficiar e muito a população de Maceió, mas só se tiver estrutura, pessoal, equipamentos, e não ficar apenas em propaganda do discurso para 2018”, apontou.

Para Welisson, paralelo ao projeto do hospital anunciado essa semana pelo governador do Estado, é preciso que se olhe para as demandas na saúde pública, como o HGE, Samu e o cenário de doenças que matam, como a chikungunya e a febre amarela. O homem que faleceu na rua, segunda-feira, 27, enquanto aguardava socorro do Samu, era José de Melo Santos, de 52 anos de idade. pau na maquina menina

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