Recursos hídricos estão sendo preservados em Arapiraca
Atualmente, vêm sendo concluídos o esgotamento sanitário e a estação de tratamento A água é um bem renovável, mas que corre sérios riscos de se extinguir caso não nos policiemos o quanto antes. Portanto, ela é também limitada. Basicamente, todos os processos evolutivos humanos tiveram ela como pano de fundo – inclusive, há um alto percentual dela dentro de nós próprios, compondo a nossa essência.
Hoje, quarta-feira (22), é comemorado o Dia Mundial da Água. “Ela é fundamental para realizarmos as tarefas do nosso dia a dia. Para saciarmos a nossa sede. Para movimentarmos os setores da Economia, como a Agricultura, o Comércio e a Indústria. Então, temos que ter consciência que direta ou indiretamente somos corresponsáveis pelos problemas hídricos que vivenciamos hoje”, comenta a bióloga Edione Araújo, da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente.
Segundo ela, algumas ações em Arapiraca vêm sendo tomadas nos últimos anos, com o objetivo de garantir a preservação e a conservação dos recursos disponíveis. Em 2013, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), por meio da AGB Peixe Vivo e com o apoio da Prefeitura de Arapiraca, realizou o levantamento, diagnóstico e recuperação de dezenas de nascentes da bacia hidrográfica do Riacho Piauí.
Já em 2015, houve o início da elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) que, além de nortear as práticas futuras que serão desenvolvidas no quesito saneamento, também foi pré-requisito para acessar financiamentos federais – um importante passo para o município arapiraquense. “Além disso, atualmente, vem sendo concluído o esgotamento sanitário nas áreas que margeiam o riacho Piauí, bem como a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), na comunidade rural Flexeiras”, completa a bióloga Edione Araújo.
Com os esforços do prefeito Rogério Teófilo, a Administração Pública Municipal está buscando parcerias com o Governo do Estado para fiscalizar e controlar a captação demasiada de águas subterrâneas, realizadas por poços artesianos sem outorga. “Enfim, o problema acaba sendo de todos. É preciso participar, racionalizar, fiscalizar e denunciar as irregularidades. As ações de conscientização e sustentabilidade de hoje irão garantir a nossa água amanhã”, finaliza a especialista.