Morte de sargento da PM em Maceió foi encomendada por R$ 2,5 mil

1O assassinato do sargento Cristóvão, em outubro de 2016 na Cidade Universitária, em Maceió, foi encomendado por R$ 2.500, segundo as investigações da Delegacia de Homicídios. Dois suspeitos no crime estão presos e outros dois foram mortos em confronto com a polícia.

A informação foi divulgada à imprensa nesta sexta-feira (10) pelo delegado da Homicídios, Fábio Costa, durante uma entrevista coletiva para divulgar resultados de investigações policiais sobre diversos homicídios.

Cerca de um mês após a morte do sargento, um dos suspeitos de executá-lo, José Arnaldo Manso, conhecido como “Zica”, foi morto durante troca de tiros com a polícia no município de Palmeira dos Índios.

De acordo com o delegado Fábio Costa, a morte do policial foi encomendada de dentro do Sistema Prisional por Emerson Antônio Liberato, o “Mago”, que já estava preso por outro crime.

Os outros executores foram identificados como Davi de Almeida, conhecido como “Cocada”, também morto pela polícia, e Nelson de Oliveira, o “Irmão Mancha”, preso na última segunda (6). As investigações apontam que ele foi morto só por ser policial.

“Foi uma caso muito triste. Um sargento da PM que foi morto simplesmente por ser um policial. Após muitas investigações e tentativas, conseguimos prender o Nelson e podemos finalmente encerrar o caso”, afirmou o delegado.

Outras prisões
À imprensa, a polícia ainda divulgou na tarde desta sexta informações sobre o homicídio de José Cícero Pereira, 35, na última segunda (6), na cidade de Branquinha.

De acordo com Caio Rodrigues, delegado de Murici, Hilquias David da Silva Gomes matou Pereira com um facão e o decapitou.

A polícia encontrou o corpo de Pereira na noite de segunda e a cabeça na manhã de terça (7). Além de Gomes, Cristiano Nascimento da Silva, Marcos André Caetano da Silva e Nestor Felix da Silva foram presos pelo crime na quinta (9).

O delegado informou que Cristiano foi o responsável por encomendar a morte de Pereira, Marcos André e Nestor Felix foram responsáveis por locomover o corpo. A polícia disse que o crime foi encomendado por R$ 500. Todos os suspeitos se declaram culpados das acusações.

“Brinquei com a cabeça dele [Pereira], porque ele estava ameaçando um pai de família. Fiquei usando a cabeça para falar tudo que ele tinha feito contra o Cristiano”, disse Hilquias.

 

Fonte: G1

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