A carta também foi publicada no site de um dos signatários, Dr. Lance M. Dodes, especialista em dependência e emérito analista da Sociedade e Instituto de Psicanálise de Boston e ex-professor de psiquiatria na Harvard Medical School. Nela, o grupo fez uma análise de alguns dos traços comportamentais mais evidentes de Trump.
“As falas e ações demonstram a inabilidade em tolerar visões diferentes das suas, levando a reações raivosas”, destacaram. “Suas palavras e comportamentos sugerem uma incapacidade profunda em simpatizar. Indivíduos com esses traços distorcem a realidade para que ela se encaixe em seu estado psicológico, atacando fatos e aqueles que os transmitem (jornalistas e cientistas)”, continua o grupo na carta.
Em um líder poderoso, estes ataques tendem a aumentar, enquanto seu mito pessoal de grandeza parece se confirmar. Acreditamos que a instabilidade emocional grave indicada pelo discurso e as ações do Sr. Trump o torna incapaz de servir com segurança como presidente”, conclui o texto.
Embora a Associação Americana de Psiquiatria desencoraje esse tipo de avaliação de figuras públicas, o grupo crê que há “muito em jogo para continuar em silêncio”. Por essa razão, os profissionais decidiram se manifestar no espaço que o New York Times reserva para a publicação de artigos de opinião.