Produtor alagoano morto na Itália pode ser sepultado como indigente
Familiares do produtor de moda alagoano Abel Goes, de 47 anos, estão fazendo uma mobilização entre amigos, colegas de trabalho e nas redes sociais para arrecadar cerca de R$ 10 mil necessários para a cremação do corpo. Vítima de uma pneumonia, Abel foi encontrado pelo Consulado Brasileiro morto em um hospital localizado na cidade de Roma, na Itália. Caso não haja uma solução até esta terça-feira (14), o produtor pode ser sepultado como indigente.
De acordo com a sobrinha do produtor, Alexandra Vitor, há uma semana os familiares tentam encontrar uma saída para o translado do corpo. Mas, segundo ela, todas as opções são muito “caras e, neste momento, os familiares não têm condições de pagar”. Por isso, ela revelou que a cremação é o caminho mais em conta para dar um adeus digno, ao tempo que seus parentes trabalham para trazer as cinzas para uma cerimônia adequada em Alagoas.
“O translado custaria cerca de R$ 55 mil e nós não temos esses recursos. O Consultado disse não ter em caixa esse montante para o procedimento. É importante que se faça algo porque, em caso de não solução, ele será sepultado como indigente na Itália. O hospital onde o corpo se encontra já nos alertou sobre a necessidade de uma solução rápida. A cremação é um procedimento simples e que não exige tanta burocracia como as demais”, expôs ela.
Os familiares revelaram que Abel foi até a Itália após receber uma proposta de emprego. No entanto, ao chegar lá, a pessoa que havia prometido a oportunidade não teria cumprindo a palavra e, diante disso, o produtor começou a enfrentar dificuldades para se manter. “Nas conversas que tivemos com ele antes do desaparecimento, era visível sua fragilidade. Em alguns momentos, as pessoas sequer conseguiam entender o que ele falava. A situação dele era muito delicada. Estava dependendo da boa vontade das pessoas que lá residem”, colocou Maria Júlia, outra sobrinha do produtor.
Os parentes disponibilizaram os contatos 99949-3054/98855-7448 para que as pessoas entrem em contato e ofertem algum tipo de ajuda. Os familiares acreditam que qualquer valor é importante para que eles conseguiram, ao menos, os recursos necessários para a cremação e transporte das cinzas para Alagoas.