Mortes confirmadas por febre amarela chegam a 52, diz ministério

O ministério da Saúde divulgou em novo boletim desta quarta-feira (1º) que o Brasil tem 52 mortes confirmadas de febre amarela. Destas, 47 ocorreram em Minas Gerais, duas no Espírito Santo e três em São Paulo.

Os estados receberam 857 notificações da doença – a maior parte delas, 770, em Minas. Deste total, 149 infecções foram confirmadas, 667 ainda precisam de investigação e 41 registros foram descartados.

Neste boletim, o ministério divulgou que o Tocantins recebeu a primeira notificação da doença. Já a Secretaria de Saúde (Sesau) do estado divulgou um número diferente de casos supeitos: quatro. É comum que estados e o governo federal apresentem dados diferentes, já que cada um recebe as informações em prazos diferentes.

Os sintomas são na fase inicial: dor de cabeça, febre, falta de apetite, náuseas e vômito e dores musculares, principalmente nas costas. Já na fase tóxica (menos comum), os sintomas são febre alta, pele e olhos amarelos, sangramento da boca, nariz, olhos e estômago, vômito; bem como afeta rins e fígado e a urina é escura.

Vacinação

Moradores ou pessoas que pretendem visitar regiões silvestres, rurais ou de mata devem se vacinar no Sistema Único de Saúde (SUS). A transmissão da doença, que ocorre pela picada dos mosquitos Haemagogus e Sabathes nessas regiões, é possível em grande parte do território brasileiro. O Aedes aegypti também é transmissor da febre amarela, mas apenas em área urbana.

Vale lembrar que, em situações de emergência, a vacina pode ser administrada já a partir dos 6 meses. O indicado, no entanto, é que bebês de 9 meses sejam vacinados pela primeira vez. Depois, recebam um segundo reforço aos 4 anos de idade. A vacina tem 95% de eficiência e demora cerca de 10 dias para garantir a imunização já após a primeira aplicação.

 Pessoas com mais de 5 anos de idade devem se vacinar e receber a segunda dose após 10 anos. Idosos precisam ir ao médico para avaliar os riscos de receber a imunização.

Por causar reações, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomenda a vacina para pessoas com doenças como lúpus, câncer e HIV, devido à baixa imunidade, nem para quem tem mais de 60 anos, grávidas e alérgicos a gelatina e ovo.

Fonte: O Globo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *