Oficina de Planejamento Integrado discute melhorias para a 8ª Região de Saúde

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A Secretaria de Saúde de Palmeira dos Índios, com o apoio do prefeito Júlio Cezar, realiza hoje (26) a Oficina de Planejamento Regional Integrado 2017, da 8ª Região de Saúde. O encontro que acontece, neste momento, no auditório do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), conta com a presença da secretária estadual da Saúde Rozangela Wyszomirska, e será encerrado no final da tarde.

Um dos temas do seminário é a melhoria nos serviços de saúde e a regulamentação da implantação do Plano Estadual de Oncologia. Representantes dos municípios de Tanque D’Arca, Minador do Negrão, Belém, Cacimbinhas, Estrela de Alagoas, Igaci e Palmeira dos Índios participam da reunião técnica de trabalhos e discussões relacionadas a estes pontos.

A secretária Kátia Born fez a abertura do evento e destacou que o município de Palmeira dos Índios quer uma saúde de qualidade para voltar a ser referência no Estado. “Apesar da crise que enfrentamos, estamos trabalhando com muita vontade. Palmeira já foi uma das maiores referências na área de saúde e queremos voltar a ser isso. Precisamos, também, ter o nosso consórcio de saúde para comprarmos medicamentos e correlatos, e vamos mandar o nosso planejamento para as Câmaras municipais da 8ª Região para que possamos ter o nosso consórcio”, destacou a Katia Born.

Para a secretária estadual da Saúde Rozangela Wyszomirska, a importância de o prefeito Júlio Cezar reconhecer a vigilância e a atenção básica de saúde como prioridades é motivo de extrema felicidade. “O Júlio, para quem não sabe, trabalhou muito tempo na Saúde e aprendeu muito bem o ofício. Fico extremamente feliz que ele priorize a saúde. Este seminário é também uma reunião técnica, para isso formamos grupos para que possamos discutir ações eficazes para a saúde”, completou.

O prefeito Júlio Cezar disse que a gestão trabalha de maneira incansável para melhorar a saúde em Palmeira dos Índios. Segundo ele, a insatisfação com este setor está espalhada por todo o país, seja pela falta de assistência ou de recursos. “Não vem dinheiro novo para a saúde e a gente tem que se virar com o que tem. Isso acontece em estados como o Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul, Sergipe e Ceará. E em Alagoas, e Palmeira, não é diferente. Apesar de todas as dificuldades, colocamos a Hemodiálise para funcionar e precisamos de melhorias no atendimento para os municípios que precisam dessa assistência. Mas para isso precisamos garantir recursos, o que já foi conversado com o governador Renan filho. Precisamos, também, ampliar os leitos na UTI do Hospital. Encontramos uma UPA fechada, mas após uma intensa negociação conseguimos reativar os serviços plenamente. A UPA é um serviço indispensável para a região. Na próxima semana irei a Brasília para viabilizar recursos para a saúde. Precisamos ter uma unidade de dor torácica e também já estamos elaborando o consórcio para diminuir o preço de medicamentos, exames e correlatos”, reforçou o prefeito.

E continuou. “Em junho, vamos desativar as células do lixão. Com isso, teremos menos gente doente, menos moscas e menos danos ao meio ambiente. Lanço aqui três propostas, que na verdade são três desafios. Que possamos avançar para conter um surto de diarreia, como ocorreu há três anos, inclusive com mortes. Enfrentamos uma crise hídrica e a água não tratada provoca essas doenças. Precisamos estar vigilantes e fiscalizar a água dos carros-pipa. O segundo desafio é estarmos atentos às possíveis chuvas de março, quando aumentam o número do mosquito Aedes aegypti, responsável pela dengue e outras doenças. E o último desafio é reduzir o número de mortalidade infantil. Estou feliz em receber o que há de melhor no SUS de Alagoas, que são todos estes profissionais. Não vamos ter dinheiro novo, mas vamos ter muita determinação e vontade de trabalhar. Nossas portas estarão sempre abertas para todos vocês”, finalizou o prefeito.

Assessoria

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