Júlio Cezar terá grande desafio no início da gestão palmeirense

Até o momento herança maldita que Júlio Cezar deverá receber já soma R$ 32 milhões. O desastroso governo James Ribeiro (PMDB) vive suas últimas semanas após inúmeras trapalhadas e desacertos ocorridos nos últimos oito anos em que esteve à frente da Prefeitura de Palmeira dos Índios.

A contagem regressiva já foi iniciada, o café já não é mais o mesmo e alguém terá que ser escalado para apagar as luzes. Nessas últimas semanas do mês de dezembro, o prefeito começa a esvaziar as gavetas do gabinete e perceber que os amigos do poder são como os ratos que pulam fora ao perceberem que o barco está afundando.

Não custa nada relembrar alguns fatos pitorescos que não serão esquecidos tão cedo pelos palmeirenses, que com a devida razão questiona: cadê a arena CSE? Os empregos prometidos? O desenvolvimento JÁ? O pólo industrial celebrado com festa milionária? A conclusão das casas do Brivaldo Medeiros e Antônio Ribeiro que a turma de James incentivou invasão? Os calçamentos do São Francisco, Vegas, Xucurus e Pedro Suruagy? Quem terá que vestir saia?

E o prefeito que ganhou fama de valente, perseguidor, vingativo e intolerante ainda ganhou a alcunha de “Popó”, após a fracassada tentativa de nocautear o seu desafeto e vereador reeleito, Agenor Leônico (PSB).

E o Sinteal? Este protagonizou o velório de James Ribeiro, que continua vivinho da Silva. A relação com os professores foi muito difícil, vergonhosa e desrespeitosa, reflexo da falta de compromisso de seu governo. Ironia do destino ou castigo?

A maioria dos vereadores de James que aprovaram a redução do salário dos professores da rede municipal não conseguiram se reeleger, principalmente Salomão Torres e Sérgio Passarinho. E não para por aí. Estes mesmos vereadores também aprovaram o projeto de lei que transferia os poderes do vice-prefeito falecido, Vicente Targino (em caso de ausência do prefeito), para os secretários municipais que podiam casar e batizar, caso o chefe estivesse distante. Vale lembrar inclusive que Targino também foi despejado de seu gabinete por ordem do prefeito.

Até o momento, desmandos já são computados em dívidas que o governo James vai deixar de presente como “herança maldita” para o futuro governo de Júlio Cezar. São várias dívidas milionárias: 3 milhões na UPA; 1,5 milhão na hemodiálise; 2,5 milhões na Previdência (somente nos últimos 6 meses); 24 milhões em FGTS (ação judicial do Ministério do Trabalho) fora dívidas de folhas atrasadas e fornecedores ainda não contabilizadas.

Afinal, como o governo James será lembrado?

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