Ipaseal Saúde assegura investimentos no tratamento de doenças renais
Quanto vale mais um dia de vida ao lado daqueles que você ama? Mais uma chance de compartilhar momentos importantes e alcançar novos objetivos? Não se trata de dinheiro, mas de coragem, força e determinação para enfrentar uma longa e árdua caminhada sem prazo determinado. De ter esperança e fé.
Nos últimos sete anos, Maria Jerusa Alves, hoje com 55 anos, vive esta realidade quando seu corpo é ligado a uma máquina tornando-se um só por meio da hemodiálise. Três vezes por semana durante quatro horas, a cada dia ela ganha mais uma oportunidade de conviver ao lado da sua família e amigos.
Maria Jerusa é uma das pacientes do hospital Sanatório, que realiza diálise por meio do plano Ipaseal Saúde. Ela é usuária há mais de 20 anos como dependente do marido, o policial militar Edvaldo Florentino, com o qual é casada há 32 anos.
Sua história começou com um problema de diabetes seguido do falecimento inesperado de uma filha. Devido ao sofrimento enfrentado na época, sua pressão sanguínea passou a oscilar. A elevação da pressão ocasionou problemas nos dois rins, que com o passar do tempo paralisaram por completo. E a única opção naquele momento foi a hemodiálise. Jerusa ainda tentou a lista para transplante, mas sem sucesso.
“Tudo muito traumatizante no início. Eu não aceitava a minha situação. Sentia-me incapaz, pois era uma pessoa muito ativa. Ficar dependente de uma máquina era algo muito difícil de compreender. Mas, com ajuda de médicos, enfermeiros e psicólogos consegui superar. Quando comecei a aceitar minha realidade atual as coisas começaram a mudar e minha vida a se transformar. Até a minha aparência física ficou diferente”, lembrou Jerusa.
“No início, eu achava que morrer era a melhor opção para mim. Foi preciso muita força de vontade. Hoje me considero uma pessoa feliz. E vejo que tenho muita sorte por ter tido a oportunidade de conviver todos esses anos com a minha família e meus filhos. A hemodiálise se tornou o meu único meio de sobreviver para ganhar mais tempo com todos a minha volta”, afirmou.
Segunda casa
“Graças a ajuda de uma equipe médica de profissionais muito preparados, a exemplo dos psicólogos e enfermeiros, minha qualidade de vida é muito boa. Não só a física, mas a mental. Apesar dos sacrifícios, das limitações e das dificuldades da minha doença crônica, eu não deixo de tentar ter uma rotina normal. Eu saio, me divirto, faço tarefas domésticas e também artesanais, como bordado, costura e crochê”, conta Jerusa.
Ela explica que o hospital passou a ser a sua segunda casa e a máquina de hemodiálise uma espécie de trabalho semanal. Um compromisso assumido todas as semanas. “É um tipo de emprego. Uma obrigação. No hospital tenho amigos, que são pacientes como eu, além dos médicos, assistentes e enfermeiros. Tenho um bom relacionamento com todos. Tento sempre incentivar e motivar os novatos no tratamento. Coloco-me como exemplo de superação, pois eles dizem que eu levo alegria para todos”, ressaltou.
Plano de Saúde
Quanto à assistência do plano Ipaseal Saúde, Maria Jerusa só tem a elogiar. “Foi tudo maravilhoso. Todas as minhas solicitações ao plano de saúde foram atendidas. Os exames, o tratamento, os medicamentos, enfim, tudo. Não tenho o que reclamar e sim agradecer o acolhimento e a humanidade das pessoas que nele trabalham. Pretendo nunca sair. Além de ser um plano que tenho condições de pagar, nunca me deixou na mão”, comentou.
A Clínica de Doenças Renais (CDR) do Hospital Sanatório, o Hospital do Açúcar e o Hospital Vida são as três unidades credenciadas pelo Ipaseal Saúde como centros de diálise para doenças renais e sessões de hemodiálise. De abril de 2015 a outubro de 2016 foram repassados a estes hospitais um total superior a R$ 1,3 milhão, sendo registrada uma média mensal de R$ 71 mil reais. O que garantiu o tratamento e a sobrevivência de 14 pacientes ao logo de um ano e sete meses.
Tratamento
Quando os rins deixam de funcionar, a hemodiálise surge como uma opção de tratamento que permite remover as toxinas e o excesso de água do seu organismo. O paciente insuficiente renal é ligado a uma máquina que puxa seu sangue através de uma bomba circuladora.
Esse sangue passa por um filtro que possui uma membrana semipermeável, que retira as toxinas e as substâncias em excesso, e devolve o sangue limpo para o paciente. Também controla a pressão arterial e ajuda o corpo a manter o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, uréia e creatinina.
Agência Alagoas