Brasil e mundo dão adeus a guerreiros da Chapecoense

O vestiário da Arena Condá já foi palco de celebrações e de momentos de euforia dos jogadores da Chapecoense. Mas agora o ambiente festivo dá lugar ao mais profundo drama. Os corpos dos jogadores e comissão técnica que morreram no desastre aéreo na Colômbia, chegaram a arena Condá.

Chapecó virou o coração do Brasil, no momento de luto e de dor.

Veja a retrospectiva:

A Chapecoense armou uma força-tarefa para prestar a melhor assistência possível aos familiares. O clube reuniu voluntários de diversas áreas para fazerem o acompanhamento. São psiquiatras, psicólogos, enfermeiros e médicos se revezando todo o tempo.

A queda do avião que levava a Chapecoense para a tão sonhada disputa da final da Copa Sul-Americana gerou comoção no mundo inteiro. Mas além do Brasil, um outro país em especial acolheu a dor da tragédia como se fosse dele também.

“A tragédia nos converteu em uma só torcida, em uma só voz”, disse a repórter esportiva da TV colombiana RCN e apresentadora do Notícias RCN, Melissa Martinez.

O esporte mais popular do mundo faz com que a gente se dê conta de que devemos permanecer unidos. Que devemos viver em alegria e que devemos deixar de lado a mesquinharia ou esse ódio de torcidas rivais. A tragédia nos converteu em uma só torcida, em uma só voz. E a Colômbia, deixou um exemplo claríssimo de união, de afeto. Para o mundo, foi uma perda terrível.

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Um misto de perplexidade, dor, saudade, consternação, comoção e solidariedade tomou conta do mundo inteiro desde a manhã da última terça-feira, 29, quando o maior acidente aéreo de todos os tempos envolvendo uma equipe esportiva aconteceu.

Esses sentimentos, em particular marcaram, muito fortemente o Brasil e a cidade catarinense de Chapecó, terra do time que teve quase toda a sua delegação morta por esse trágico desastre. E na manhã deste sábado, tudo isso se avolumou e se tornou ainda mais triste quando os cinquenta caixões dos componentes da equipe da Associação Chapecoense de Futebol, a “Chape”, chegaram à Arena Condá, estádio do Clube.

Choro, abraços de desabafo e de conforto tomam conta do lugar, antes muito feliz, hoje fúnebre e desolado. 50 famílias, 50 histórias, 50 futuros interrompidos. Um jornalista alagoano chegou a desabafar: “Antes o Danilo não tivesse defendido aquele último lance contra o San Lorenzo”. Num grande contrassenso, ele fazia alusão ao lance da semifinal que, ironicamente, levaria a Chape àquele avião, em busca do título da Copa Sul-Americana.

O ESTADÃO ALAGOAS estará presente no velório e sepultamento do jogador alagoano Arthur Maia da Chapecoense, numa cobertura completa desse triste momento também para o povo de Alagoas.

 

 

Fotos: Crédito/TV Globo

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