Prefeitura de Palmeira dos Índios há dois meses permanece sem condução
Abandonar a causa pública municipal, se ausentar e, segundo próprios servidores, não justificar porque isso aconteceu, é no mínimo escandaloso.
A Prefeitura da cidade foi reassumida pelo ainda atual gestor depois que, supostamente, o recurso da “repatriação” estaria por chegar. Correria grande para tapar buracos e, possivelmente, segundo assessores próximos, dar uma força no “bolso”.
REPATRIAÇÃO
Em todo o mundo existem normas para anistiar repatriação de recursos irregularmente mantidos no exterior. O fisco abre mão de punir condutas evasivas em nome de obter receita tributária. Outro motivo é o controle fiscal global. Diversos países europeus adotaram medidas de adequação ao controle internacional de combate à lavagem de dinheiro e terrorismo. Em parte, isso se deve ao aperto de controle financeiro e fiscal praticado pelos EUA sobre paraísos fiscais determina que instituições financeiras informem operações suspeitas de seus clientes, sob ameaça de retaliações. O Brasil ratificou esse programa e pretende incorporar essas medidas ao seu sistema tributário. O dinheiro vindo de volta da “roubalheira” dos políticos brasileiros dará um “bocado” considerável a Palmeira. Daria até para recuperar escolas e postos de saúde. Interessante seria o prefeito continuar na cidade e gerir da forma correta esses recursos.
Por enquanto, a Prefeitura de Palmeira dos Índios continua à deriva. Sem falar nas complicações que o futuro governo tem encontrado no momento de transição, segundo responsáveis, além de servidores, que não concordaram em revelar os nomes, pelos trâmites legais, não foram encontrados obscuramente documentos e informações de computadores.