Estudo revela que donos de iPhone são mais arrogantes que os de Android
As universidades de Lincoln e de Lancaster no Reino Unido concluíram uma pesquisa que pode deixar muitos donos de iPhone irritados. Finalizada e publicada na semana passada, o estudo quis mostrar se é possível dizer algo sobre a personalidade de uma pessoa com base no celular que ela usa. E de acordo com a pesquisa, isso é possível. O estudo revela que donos de iPhone tendem a ser mais emotivos, menos honestos e humildes que os de Android.
Apresentada pela primeira vez em setembro, a pesquisa só foi finalizada e publicada neste mês de novembro. Ao todo, os pesquisadores entrevistaram 530 pessoas entre 2015 e 2016. As entrevistas envolviam perguntas ao usuário com relação ao seu smartphone e os seus sentimentos.
PERFIL DO USUÁRIO
A pesquisa revela algumas características dos donos de aparelhos de cada sistema operacional. “Na comparação com usuários Android, descobrimos que usuários de iPhone têm maior probabilidade de ser mulheres, mais jovens e cada vez mais preocupados sobre seu smartphone ser visto como um objeto de status”, afirma o estudo.
Mas o que os pesquisadores realmente queriam era verificar se o sistema operacional usado poderia revelar características da personalidade do usuário. Eles descobriram que “diferenças importantes de personalidade também foram observadas, com usuários de iPhone mostrando níveis menores de honestidade e humildade e níveis maiores de emoção”.
IDENTIFICAÇÃO
Conforme o estudo progredia, os pesquisadores passaram a conseguir identificar facilmente que smartphones as pessoas tinham. De acordo com David Ellis, um dos pesquisadores envolvidos no estudo, revelou que a equipe já tinha a expectativa de que os donos de iPhone seriam “mais jovens e extrovertidos”, e que eles teriam “maior probabilidade de ver seu celular como objeto de status”.
USO DA PESQUISA
De acordo com David Ellis, os resultados de sua pesquisa serão importantes para diversas investigações futuras. Em entrevista ao CNet, ele explicou que o estudo poderá ser utilizado por pesquisadores que trabalham nas áreas de “ciência social computacional” e “psicoinformática”. “Eles poderão usar esses dados para direcionar seu estudo de maneira mais específica a um ou outro grupo de usuários”, disse.
Para o site de tecnologia The Next Web, as descobertas feitas pelos pesquisadores das universidades britânicas têm muita relação com a realidade. O site lembra que ainda não há registro de nenhum fã de Android que tenha mudado de nome para conseguir um celular, algo que já aconteceu com um usuário da Apple.