AL tem 24 cidades em alerta ou risco de surto de doenças do Aedes aegypti

O estado de Alagoas tem oito municípios com risco de surto de dengue, chikungunya e zika, segundo levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, divulgado nesta sexta-feira (25) pela Agência Saúde. Além disso, outras 16 cidades estão em situação de alerta.

O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2016 leva em consideração apenas municípios com mais de 100 mil habitantes. Os dados foram realizados de outubro a novembro deste ano, mesmo o mês não tendo sido fechado ainda, segundo informou a assessoria de comunicação da Agência.

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Os municípios com risco de surto são: Major Isidoro, Girau do Ponciano, Arapiraca, Taquarana, Teotônio Vilela, Ouro Branco, Olho D’Água das Flores e Palmeira dos Índios.

O Ministério da Saúde afirma que não recebeu informação sobre Maceió. A assessoria de comunicação da Prefeitura de Maceió ficou de se posicionar à respeito por meio de e-mail, mas isso ainda não aconteceu.

Já os que estão em alerta são: Campo Alegre, Santana do Ipanema, Boca da Mata, São Sebastião, Batalha, São José da Laje, São José da Tapera, Lagoa da Canoa, Messias, Pilar, São Luís do Quitunde, Delmiro Gouveia, Atalaia, Capela e Coruripe.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) disse que não vai se posicionar sobre o assunto, uma vez que dados são repassados individualmente por cada município diretamente ao Ministério.

Os dados foram apresentados pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, que também divulgou a nova campanha deste ano para combate ao mosquito transmissor das três doenças.

“Para este ano, esperamos uma estabilidade nos casos de dengue e zika. Como chikungunya é uma doença nova, e muitas pessoas ainda estão suscetíveis, pode ocorrer aumento de casos ainda este ano. Porém, para o próximo, também esperamos estabilização dos casos de chikungunya” disse o ministro.

Brasil
Dos 3.704 municípios brasileiros que estavam aptos a realizar a pesquisa,  62,6% (2.284) participaram da edição deste ano.

Em comparação com 2015, houve um aumento de 27,3% em relação ao número de municípios participantes.

Com base nas informações coletadas, o gestor pode identificar os tipos de depósito onde as larvas foram encontradas e, consequentemente, priorizar as medidas mais adequadas para o controle do Aedes no município.

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