Na carceragem da PF, Cunha tem companhia de presos como o doleiro Alberto Yousseff, o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci, além do empresário Marcelo Odebrecht.
Eduardo Cunha é acusado de receber propina de contrato da Petrobras para exploração de Petróleo no Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro. A decisão sobre a prisão, realizada em Brasília ontem, foi do juiz Sérgio Moro.
Após o ex-presidente da Câmara perder o foro privilegiado com a cassação do mandato, em setembro, Moro retomou na semana passada o processo contra Cunha que antes corria no Supremo Tribunal Federal (STF). Na última segunda-feira, Moro havia intimado Cunha e dado 10 dias para que os advogados protocolassem defesa prévia.
Em nota divulgada ontem por seus advogados, Cunha afimou que a decisão de Moro que resultou na prisão é “absurda” e “sem nenhuma motivação”.