Para senador Renan, vitorioso nas eleições municipais foi o PMDB
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira (4) que, na opinião dele, o PMDB foi o partido vitorioso nas eleições municipais.Segundo o senador, embora tenha perdido em número de votos para o PSDB, o PMDB elegeu o maior número de prefeitos e cresceu em relação às eleições de 2012.
A sigla elegeu 1.028 prefeitos no pleito do último domingo (2). Em 2012, o partido havia feito 1.015 prefeituras. O PSDB, segundo lugar, fez 793 prefeitos no primeiro turno deste ano.”O PMDB teve 14,7 milhões de votos, perdeu apenas para o PSDB que teve 17 milhões, mas sendo que metade disso na cidade de São Paulo”, afirmou.
“O PMDB foi o vitorioso nas eleições e continua a ser o maior partido em meio a essa complexa pulverização partidária que existe hoje no Brasil”, completou o presidente do Senado.
Renan ainda afirmou que as eleições demonstraram um desejo da sociedade de uma reforma política. No domingo, o índice de abstenção em todo o país foi de 17,5%. Nove cidades tiveram abstenção superior a 30%.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número de faltosos totalizou 25.330.431. O percentual é superior aos pleitos municipais de 2012 e de 2008.
“Precisamos, mais do que nunca, reformar a política e essas eleições demonstraram sobretudo que a sociedade quis e fez questão de indicar caminhos para essa reforma que é urgente. Se a política não se reformar ela vai perder prestígio a cada eleição”, afirmou o senador.
Sessão para votação da LDO
Renan confirmou para as 19h desta terça-feira uma sessão do Congresso Nacional a fim de analisar destaques da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a liberação de R$ 702,5 milhões para o Programa de Financiamento Estudantil (Fies).
O presidente do Congresso disse que vai mobilizar líderes ao longo do dia para obter o quórum à noite. “[A liberação de crédito para o Fies] é uma matéria muito importante, que precisa ser resolvida rapidamente”, afirmou.
Na mesma sessão, devem ser analisados sete vetos presidenciais a projetos aprovados no Congresso.
Fonte: Gazeta Web
